Segunda linha do VLT inicia operação entre Praça XV e Saara no Rio

“Vamos incluir esse trecho à outra linha já existente no Centro e tenho certeza de que isso vai tirar muitos carros e ônibus das ruas, trazendo melhorias a todos os pedestres”, disse o prefeito Marcelo Crivella

Publicado em 7/2/2017 - 00:00

Segunda linha do VLT inicia operação entre Praça XV e Saara no Rio
A nova linha do VLT significará, além de conforto e segurança oferecidos pelo sistema, um ganho significativo de tempo nas tarefas diárias

Rio de Janeiro (RJ) – O carioca conta agora com mais uma opção de transporte pelas ruas do Centro. Entrou em circulação, nesta segunda-feira (06/02), o trecho Praça XV-Saara do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Junto com a praticidade oferecida pelo sistema de transporte, o passageiro terá a oportunidade de contemplar áreas tradicionais do Rio, que formam um polo cultural, comercial e gastronômico e fazem parte da história da fundação da cidade. Durante as obras do VLT nessa área, foram achadas mais de 500 peças arqueológicas.

“Espero que, com essa linha, a gente possa revitalizar todo o comércio do Saara. Vamos incluir esse trecho à outra linha já existente no Centro e tenho certeza de que isso vai tirar muitos carros e ônibus das ruas, trazendo melhorias a todos os pedestres. É uma grande vitória do Rio de Janeiro hoje”, disse o prefeito Marcelo Crivella (PRB), que participou da viagem inaugural do trecho Praça XV-Saara ao lado de representantes de seu governo, como o vice-prefeito e secretário municipal de Transportes, Fernando MacDowell.

marcelo-crivella-prb-segunda-linha-vlt-foto2-edvaldo-reis-07-02-17A nova linha do VLT significará, além de conforto e segurança oferecidos pelo sistema, um ganho significativo de tempo nas tarefas diárias. Para a carioca Carolina Pereira, de 22 anos, acompanhada de sua mãe, a novidade é “bem-vinda”. “Além de precisar me deslocar muito pelo Centro agora, já que vou começar a trabalhar, também será útil para os passeios. Gosto muito de ir ao Saara e o VLT facilitará, e muito, as coisas”, disse.

Assim como ocorreu nos primeiros dias de atividade da linha Rodoviária-Santos Dumont, os passageiros não precisarão pagar passagem durante a primeira fase da operação. Até o próximo dia 12, o VLT circulará das 8h às 14h. A partir do dia 13, passará a circular entre 6h e meia-noite, em operação comercial com cobrança. Além de Saara e Praça XV, o passageiro também terá acesso às paradas Tiradentes, na praça de mesmo nome, e Colombo, na altura da Avenida Rio Branco – que permite a conexão com a parada Sete de Setembro da primeira linha, em operação desde julho de 2016.

“Teremos pela frente um período experimental, para que as pessoas se acostumem. Nossa expectativa é muito grande, uma vez que já contamos hoje com um perfil de 60% de pessoas utilizando o VLT a trabalho. Esse trecho vai reforçar esse número, uma vez que será muito utilizado especialmente pelas pessoas que chegam à cidade pelas barcas e trabalham no Centro. Além de atender a uma região com circulação grande de pessoas, que é o Saara, a nova linha possibilitará integração com a primeira”, falou o subsecretário de Projetos Estratégicos da prefeitura, André Marques.

Para o estudante Álvaro Aurélio da Matta, de 22 anos, o meio ambiente é o principal beneficiado com a implantação de sistemas como o do VLT. Para ele, o trem diminui a quantidade de carros na rua e, com isso, a emissão de gases poluentes na cidade. “Quanto mais linhas forem implantadas nas áreas de maior movimento, menos congestionamentos teremos. Com isso, menos poluição. Além de prático e seguro, o VLT também é ecológico”, destacou.

Atualmente, o VLT Carioca circula diariamente entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont em 17 paradas, com intervalos de oito a 20 minutos, e 17 trens se revezando na operação. Em oito meses de operação, o sistema contabiliza mais de 5,5 milhões de passageiros transportados, com média superior a 30 mil por dia.

A implantação do sistema do VLT Carioca tem custo de R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

Texto: Flávia David / Ascom – prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Edvaldo Reis e Flávia David

 

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