Robson Magela propõe atendimento preferencial para pessoas com fibromialgia em Araxá (MG)

Republicano afirma que longo tempo de espera em filas exige muito sacrifício de quem tem fibromialgia 

Publicado em 9/5/2019 - 00:00

Robson Magela propõe atendimento preferencial para pessoas com fibromialgia em Araxá (MG)
Republicano afirma que longo tempo de espera em filas exige muito sacrifício de quem tem fibromialgia 

Araxá (MG) – O vereador Robson Magela (PRB) apresentou na reunião ordinária da Câmara Municipal, de terça-feira (7), um projeto de lei que garante atendimento preferencial para pessoas com fibromialgia em órgãos públicos, empresas públicas, concessionárias de serviços públicos e privadas localizadas em Araxá durante todo o horário de expediente.

De acordo com o projeto apresentado pelo republicano, as empresas comerciais que recebem pagamentos de contas deverão incluir as pessoas com fibromialgia nas filas de atendimento preferencial já destinadas às pessoas idosas, portadores de deficiência física e mental, gestantes, pessoas portadoras do transtorno do espectro autista e acompanhantes, pessoas ostomizadas e pessoas com crianças de colo.

“Ficar em uma fila para pagar uma conta ou aguardar por muito tempo algum tipo de atendimento em órgãos públicos ou empresas privadas são situações que exigem muito sacrifício para quem tem fibromialgia e convive com dores terríveis diariamente”, disse o vereador.

O texto prevê que a identificação dos beneficiários do atendimento preferencial será feita mediante apresentação de laudo emitido por profissional médico habilitado que comprove que a pessoa tem fibromialgia. O projeto agora tramita por duas comissões do Legislativo antes de ser votado pelos vereadores.

Fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome que se caracteriza por uma dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações.

Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge em 90% dos casos mulheres entre 35 e 50 anos.

Apesar de afetar 2,5% da população mundial, a fibromialgia ainda é desconhecida e desacreditada por muitos que convivem com quem dela sofre e até mesmo por médicos.

Ainda é comum que pessoas com os sintomas procurem médicos de várias especialidades até obter o diagnóstico, baseado em teste clínico: dor crônica em 11 de 18 pontos pressionados pelo médico.

Texto e foto: Ascom – vereador Robson Magela

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