Professora Ana Lúcia lamenta superlotação do Hospital da Mulher em Recife (PE)

Local foi inaugurado em 2016 ao custo de R$ 114 milhões com o propósito de atender 10 mil pacientes por mês

Publicado em 9/8/2017 - 00:00

Local foi inaugurado em 2016 ao custo de R$ 114 milhões com o propósito de atender 10 mil pacientes por mês, mas meta, segundo a parlamentar, não está sendo cumprida

Recife (PE) – Com base em reportagens que denunciam indícios de superlotação no Hospital da Mulher, inaugurado há um ano e três meses no Recife, a vereadora Professora Ana Lúcia (PRB), disse, no plenário da Câmara Municipal, que é lamentável “viver numa cidade que não dá condições de uma mulher ter os seus filhos” e questionou: “Será que vamos esperar a morte de uma parturiente ou que uma mulher perca o seu filho para que o poder público tome providências? ”

A parlamentar contou que quinta-feira (3), duas grávidas de nove meses, com a bolsa estourada e sangramentos, aguardavam atendimento no Hospital da Mulher. “Uma delas esperou durante cinco horas e a outra esperou oito, pelo atendimento. A hora do nascimento de um filho é de muita ansiedade para a mulher. Só sabe quem passa. Mas, foi justamente no momento que elas mais precisavam, que tiveram de enfrentar essas dificuldades”, lamentou Ana Lúcia.

De acordo com a Professora Ana Lúcia, o desespero das mulheres e familiares foi tão grande que chegaram ao ponto de fazer vídeos e postá-los na internet para denunciar a situação que estavam vivendo. Ela lembrou que o Hospital da Mulher, inaugurado em maio de 2016, custou R$ 114 milhões e demorou quase três anos para ficar pronto. A promessa era de atender 10 mil pacientes por mês, por meio de serviços de urgência e emergência 24 horas, centro obstétrico, UTI materna e neonatal. “Mas o que acontece hoje está longe do ideal”, afirmou a republicana.

A vereadora disse, ainda, que há cerca de 20 dias uma outra unidade, que é centro de referência em maternidade do Recife, o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), deixou de receber pacientes por falta de estrutura e de profissionais. “A mãe de uma das pacientes grávidas que esperavam o atendimento disse numa reportagem que a gente ouve falar muito bem do Hospital da Mulher, mas quando você precisa de atendimento, vê que não é nada do que se divulga”, finalizou Professora Ana Lúcia.

Texto e foto: Ascom – vereadora Professora Ana Lúcia
Edição: Agência PRB Nacional

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