Marcelo Crivella comanda ação de combate ao mosquito Aedes aegypti na Rocinha

Prefeito do Rio de Janeiro comandou a ação e visitou imóveis na comunidade para informar aos moradores da importância de combater o mosquito

Publicado em 5/1/2017 - 00:00

Marcelo Crivella comanda ação de combate ao mosquito Aedes aegypti na Rocinha
Prefeito Marcelo Crivella (PRB) esteve acompanhado dos secretários municipais de Saúde e de Conservação e Meio Ambiente, Carlos Eduardo e Rubens Teixeira

Rio de Janeiro (RJ) – A Prefeitura do Rio realizou, na manhã de quarta-feira (4), uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, em imóveis localizados na Rocinha, na Zona Sul da cidade. O prefeito Marcelo Crivella (PRB), acompanhado dos secretários municipais de Saúde e de Conservação e Meio Ambiente, Carlos Eduardo e Rubens Teixeira, comandou a ação e visitou imóveis na comunidade para informar aos moradores da importância de combater o mosquito.
Os Agentes de Vigilância em Saúde vistoriaram as residências para eliminar ou tratar com aplicação de larvicidas possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti nos locais visitados. Eles orientaram os moradores sobre os cuidados necessários de combate ao mosquito.

Na Via Ápia, em um dos acessos à Rocinha, Crivella jogou capoeira com o Grupo Acorda Capoeira, que se apresentava no local e falou das ações municipais para combater o mosquito Aedes aegypti . “Estamos tendo várias ações de combate ao mosquito. Fizemos um protocolo clínico com os principais sintomas e tratamentos, além do acompanhamento do desenvolvimento da doença, para mostrar aos nossos médicos e técnicos de enfermagem. Nossa preocupação é total. O principal foco é água parada na casa das pessoas. Na média, no nosso município 80% dos mosquitos encontrados até hoje estão dentro de água. Essa água que fica, por exemplo, atrás da geladeira como encontramos em um das casas que visitamos é um risco tremendo”, disse.

Cerca de 80% dos focos do mosquito está no ambiente domiciliar (dentro ou ao redor dos imóveis), o que mostra que o combate ao Aedes aegypti é um dever de todos. A participação da sociedade é fundamental. Os cariocas devem verificar e eliminar os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de focos do mosquito. Esses simples cuidados não dependem da presença do agente de vigilância em saúde e podem ser adotados por todas as pessoas diariamente.

A Prefeitura do Rio instituiu estado de alerta contra a possibilidade de uma tríplice epidemia de arboviroses (dengue, zika e chikungunya). Decreto publicado no Diário Oficial do Município do dia 1º de janeiro estabelece ações de prevenção, controle da prevenção, orienta a prática assistencial, integra recursos municipais no enfrentamento e dá outras providências.

O secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo, disse que o combate ao mosquito é uma ação de união de forças e que as campanhas de conscientização são importantes porque a maioria dos focos está dentro das residências. “Temos que fazer essas campanhas de conscientização porque 82% dos focos vivem dentro dos domicílios e 18% na comunidade, no lixo abandonado. Então, é importante conscientizar a população para cuidar desses focos. O poder público e a população devem se juntar em uma ação multifatorial para combater o lixo nas comunidades e fazer campanhas educativas”, declarou.

As ações de combate ao vetor são rotineiras e realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em toda a cidade durante todo o ano, mesmo nos meses de inverno, quando é menor a reprodução e circulação do inseto e, consequentemente, a incidência das doenças. Para este verão, os trabalhos já estão reforçados. “Temos que continuar o trabalho de visita às comunidades e orientar a população porque o mosquito está aí e o clima é extremamente favorável. O importante é chegarmos antes da doença e é isso que estamos fazendo”, destacou o secretário de Saúde.

O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro, manteve o baixo índice de infestação predial (IIP), equiparando ao menor já registrado na história da cidade: 0,8%. O resultado mantém o município na faixa verde, que representa baixo risco para ocorrência das infecções transmitidas pelo vetor. No entanto, algumas regiões da cidade já apresentam aumento de vetores. Um novo levantamento já está sendo realizado pela SMS.

Moradora da Rocinha há 41 anos, a dona de casa Antônia do Nascimento, de 63 anos, nunca teve nenhuma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e garante que vigia sua casa e de seus vizinhos. “Lá em casa esse mosquito não tem vez. Cuido de cada canto. Quando vou à casa de alguém e vejo uma água parada vou logo falando pra limpar e não deixar daquela maneira. Tenho um filho especial e meu cuidado é ainda maior. Acho que a melhor forma de combater o mosquito é o boca a boca”, contou.

O município do Rio conta com cerca de três mil agentes de vigilância ambiental em saúde, que estão diariamente nas ruas atentos a quaisquer situações em seus territórios – áreas públicas ou imóveis vistoriados – que possam representar agravos à saúde da população local, especialmente em relação a reservatórios de água que possam ser potenciais focos do mosquito. Além das visitas de rotina aos imóveis, também são vistoriados com regularidade praças, parques, clubes, depósitos públicos, estacionamentos, estádios, terrenos baldios, entre outros locais. Pedidos de vistorias podem ser feitos pelo telefone da Central de Atendimento da Prefeitura, pelo número 1746.

Texto: Anna Beatriz Cunha / Ascom – prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Mariana Ramos

 

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