Programa vai intermediar a doação das obras entre a sociedade e empresas privadas, para que sejam destinadas às bibliotecas da rede de ensino municipal
Publicado em 7/12/2018 - 00:00
Farroupilha (RS) – Aqueles livros usados que estão esquecidos lá num canto da prateleira ou jogados dentro do armário da sala, poderão ter um novo destino, a partir de agora, na cidade de Farroupilha. Isso porque foi aprovado na sessão de terça-feira (4), o Decreto de Lei do Legislativo que institui o Programa Leitura Solidária, de autoria do vereador Tiago Ilha (PRB).
O objetivo do programa é promover a inclusão e justiça social, o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento cultural e intelectual da sociedade. O texto aprovado por unanimidade pelos vereadores, versa sobre a responsabilidade da Câmara de Farroupilha em receber, catalogar e triar as obras recebidas antes de encaminhar o material para a doação.
“Imagina aquela criança, aluno, que busca determinado livro, que muitas vezes não tem na biblioteca da escola e que ela não tem condições de comprar. Esse livro pode estar parado na casa de outra pessoa ou entidade que já se beneficiou da leitura, e que agora tem um canal para fazer a doação de forma responsável e organizada por um órgão público”, comentou Tiago Ilha.
Segundo o vereador republicano, a iniciativa tem o importante papel de intermediar a doação das obras entre a sociedade e empresas privadas, para que sejam destinadas às bibliotecas da rede de ensino municipal, bibliotecas de hospitais, casas de passagem e outras, classificando os livros por faixa etária. Outra preocupação pertinente da proposta, explica ele, é a destinação final dos livros que não tem mais condições de uso. Neste caso, também é responsabilidade da câmara enviar os materiais para o descarte correto através das cooperativas de reciclagem existentes na cidade.
“A amplitude desse programa me fascina ainda mais por pensar naquela criança que poderá ter acesso a leitura, mas também por estar preocupado com o futuro dela, quando pensamos na questão do meio ambiente”, ressalta o vereador.
O programa deverá cessar suas atividades sempre três meses antes do pleito eleitoral, respeitando a lei federal 9.504/97 e no final da atuação Legislativa, a bancada proponente deverá publicar um relatório sobre as doações feitas a cada entidade a fim de dar transparência.
Texto e foto: Ascom – vereador Tiago Ilha
Edição: Agência PRB Nacional
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