Escolas de Boa Vista precisam auxiliar aluno com déficit de atenção

Escolas de Boa Vista precisam auxiliar aluno com déficit de atenção

Medida é prevista em lei do vereador Manoel Neves que obriga as escolas a acompanhar e auxiliar alunos portadores de TDAH em escolas da capital

Publicado em 18/11/2019 - 00:00 Atualizado em 23/6/2020 - 15:29

Boa Vista (RR) – O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. Os sintomas incluem falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Uma das principais dificuldades que as crianças enfrentam é em manter o foco nas atividades escolares, além da agitação motora que pode comprometer o aproveitamento escolar.

E foi pensando nessas questões, que já existe em Boa Vista a obrigatoriedade por lei para que as escolas públicas e privadas promovam medidas para auxiliar professores, coordenadores e diretores para identificar, acompanhar e auxiliar o aluno portador de TDAH. A lei municipal n° 1.847/2018, aprovada ano passado, é de autoria do vereador Manoel Neves.

Ele explica que a detecção precoce e o acompanhamento dos alunos com Déficit de Atenção devem envolver exames periódicos e avaliações psicopedagógicos, preferencialmente com auxílio de médicos, psicólogos e fonoaudiólogos. Além disso, a legislação municipal garante capacitação permanente aos educadores. “Dessa forma, a escola fica preparada e terá condições para identificar sinais de TDAH bem como flexibilizar o currículo e fazer avaliações diversificadas, que contemplem as habilidades das crianças ao mesmo em que se atende as necessidades educacionais específicas de desenvolvimento do aluno”, explicou Manoel Neves.

A sugestão do parlamentar com a lei é para que as secretarias de Educação e de Saúde devam trabalhar em parceria para ofertar cursos de capacitação e treinamento. O vereador acredita que as medidas propostas na legislação vão proporcionar melhorias para o aprendizado das crianças com TDAH, uma vez que as ações vão esclarecer ainda mais essa pauta.

“Os estudantes que possuem o TDAH, atualmente são confundidos como inquietos. Os professores, infelizmente, não têm conhecimento suficiente do assunto. A ideia é tentar preencher uma lacuna para que estes alunos sejam incentivados, em conformidade com suas especificidades, a realizar um tratamento correto com psicopedagogos, em como qualificando os professores para lidar com esse tipo de situação”, ressaltou Manoel Neves.

Texto e foto: Ascom – vereador Manoel Neves
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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