Crivella vai transformar o Hospital Rocha Faria em referência da Zona Oeste

Crivella se comprometeu a equipar o Rocha Faria com médicos, remédios e equipamentos que atendam à necessidade da população

Publicado em 23/8/2016 - 00:00

Crivella vai transformar o Hospital Rocha Faria em referência da Zona Oeste
Crivella discursa para eleitores no Calçadão de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro

 

Rio de Janeiro (RJ) – O candidato a prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), conversou nesta terça-feira (23), com eleitores na porta do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, e disse que fará da unidade de saúde um novo hospital, caso seja eleito. Crivella se comprometeu a equipar o Rocha Faria com médicos, remédios e equipamentos que atendam à necessidade da população, transformando-o em referência para a Zona Oeste da cidade.

“O prefeito (Eduardo Paes) fez algumas obras de maquiagem, mas a maternidade perdeu 25 leitos. Tenho recebido inúmeras queixas de falta de médicos e, principalmente, de remédios. É preciso recomeçar o trabalho. O meu governo vai fazer um novo Rocha Faria, que atenda aos anseios dos moradores da Zona Oeste”, afirmou Crivella sobre o hospital, municipalizado em janeiro de 2016.

Moradora de Campo Grande, Maria Elisabete de Lima, de 52 anos, saiu indignada do Rocha Faria após ser diagnosticada com sinusite e não conseguir retirar o remédio na farmácia do hospital. “Alguém precisa fazer alguma coisa. Estou aqui, doente, quase morrendo, e não consegui o Clavulim 500, que custa R$ 80 nas farmácias. Não tenho como comprar, não sei mais o que fazer. Tudo isso é muito triste!”, denuncia dona Maria, com dificuldades para conter o choro.

Ainda em Campo Grande, Marcelo Crivella conversou com empresários e comerciantes e caminhou no Calçadão. Durante a conversa na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), dentro do ciclo de debates Café com Ideias, o candidato recebeu um documento com muitas críticas à administração do Rocha Faria.

Um trecho do documento ressalta que “atualmente o hospital faz parte da rede municipal e funciona em condições inaceitáveis sob os pontos de vista técnico e humanitário. O número de reclamações tem aumentado consideravelmente durante a gestão municipal. Faltam médicos e insumos, e os serviços fundamentais não funcionam na maior parte do tempo”.

Em outro momento, o documento fornecido pela ACICG diz que “o desabamento do teto da unidade de pronto socorro da pediatria e o ‘abandono’ de 63 corpos em contêineres, no pátio do hospital, foram dois acontecimentos expostos pela grande imprensa e se tornaram episódios emblemáticos do descaso com o qual a população local vem sendo tratada”.

Questionado pela imprensa sobre as doações de campanha aos candidatos, Crivella demonstrou preocupação sobre o repasse de verbas para o candidato Pedro Paulo (PMDB) por parte de pessoas físicas de empresas com contratos com a prefeitura. “Fiquei muito surpreso ao saber que prestadoras de serviços públicos municipais fizeram doações, por meio de CPF’s, o que não é permitido, beneficiando o candidato do governo, Pedro Paulo, a quem cabe dar as concessões. Isso é no mínimo muito estranho e precisa ser investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral”, denuncia Crivella.

O segundo maior doador até agora da campanha do Pedro Paulo é Aziz Chidid Neto, dono do plano de saúde Assim, empresa que atende a servidores da Prefeitura do Rio. Deu R$ 113 mil.

Texto e foto: Ascom – Marcelo Crivella

 

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