Eventos acontecerão a cada dois meses, e o próximo será em outubro
Publicado em 20/8/2018 - 00:00
Rio de Janeiro (RJ) – Depois do sucesso da Feira do Podrão, que lotou o Terreirão do Samba no fim de semana do Dia dos Pais, com público de sete mil pessoas, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) decidiu expandir o evento para toda a cidade. A previsão da Subsecretaria de Eventos é de que novas edições aconteçam a cada dois meses. A próxima deverá ser no final de semana do Dia das Crianças, em outubro, no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, Zona Oeste. A Feira do Podrão valoriza a criatividade da comida de rua carioca.
“Precisamos valorizar essas pessoas que, com sua criatividade e espírito empreendedor, sustentam suas famílias e geram empregos em uma atividade tão saborosa. Vamos incentivá-las, tendo o cuidado, claro, de orientar e cuidar para que tudo se dê dentro das normas de higiene e da segurança alimentar”, destacou Crivella.
O subsecretário de Eventos da Prefeitura do Rio, Rodrigo Castro, explicou que, assim como fez com o Terreirão, a Subsecretaria vai oferecer aos patrocinadores do evento isenção de taxas referentes à realização das próximas edições, assim como gratuidade na utilização das áreas públicas e privadas.
“Vamos pensar os eventos com um olhar para toda a cidade. Nosso projeto é investir na democratização e valorizar a diversidade do carioca”, antecipou Rodrigo Castro.
Entre os locais que deverão receber as próximas edições da Feira do Podrão estão a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e o Parque das Figueiras, na Lagoa. Além de ser mais uma opção de entretenimento para o Rio, a Feira é também a oportunidade de abrir espaço para que micro e pequenos empreendedores cariocas e fluminenses possam divulgar seu trabalho e ampliar as vendas. Segundo dados do Portal do Empreendedor, o município do Rio de Janeiro tem aproximadamente 323 mil trabalhadores cadastrados como MEI – Microempreendedor Individual – em diferentes segmentos, incluindo o de alimentação. Todos os expositores que participam da Feira do Podrão são legalizados.
Capacitação de trabalhadores
Da coxinha de um quilo, que serve quatro pessoas, passando pela pizza de churros e o açaí servido no copo do liquidificador, outras iguarias fazem parte do cardápio dos expositores. E não é porque o nome é “podrão” que a segurança alimentar não está garantida. Todos os expositores que participaram da última edição da feira, no Terreirão, receberam capacitação da Subsecretaria municipal de Vigilância Sanitária e tiveram orientações sobre normas de higiene e controle de alimentos, formas de contaminações microbianas e outras consequências da manipulação incorreta dos produtos, além de dicas sobre conservação e armazenamento.
A legislação e o ambiente de trabalho estão entre os temas do curso que ensina regras de asseio, higiene pessoal, lavagem, desinfecção e controle de insetos e roedores. Ao todo, 80 pessoas que trabalharam no Terreirão foram capacitadas. Todos os expositores e colaboradores que participam de eventos onde há manipulação, armazenamento e conservação de alimentos passam por cursos promovidos pela Vigilância Sanitária.
Como surgiu o termo
De acordo com a Wikipédia, podrão é um termo criado pelo carioca. Inicialmente, classificava um tipo específico de cachorro-quente que, além do convencional pão e salsicha com ketchup, mostarda e maionese, é recheado com uma série de ingredientes adicionais que variam de batata palha, queijo parmesão ralado, grãos de milho, ervilha e azeitona até ovos de codorna. Mas depois passou a ser chamado de podrão todo tipo de comida vendida em trailers e barracas nas ruas da cidade, principalmente à noite.
Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
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