A unidade passa a contar com 30 leitos de tratamento intensivo. Ação é mais uma das medidas adotadas pela prefeitura para melhorar atendimento à população
Publicado em 2/8/2019 - 00:00
Atualizado em 29/6/2020 - 17:28
Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) reabriu na quinta-feira (1º), dez leitos de CTI no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste. A unidade passa a contar com 30 leitos de tratamento intensivo. Com a ampliação, houve a contratação de mais um intensivista (agora são três por plantão, um médico para cada dez leitos, como preconiza o Ministério da Saúde); três médicos de rotina; e 30 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem.
“O Pedro II está bem melhor. Aumentamos os recursos, e isso se traduz em pessoal, equipamento, medicamento e obras. Lembrando também que já tínhamos instalado mais um tomógrafo aqui, o que está ajudando muito nossos médicos a diagnosticar, por exemplo, casos de AVC (acidente vascular cerebral). Hoje nós estamos tendo a alegria de ver esse CTI pronto para cumprir sua missão, em excelentes condições”, afirmou Crivella.
A reabertura é fruto de um aditivo no valor do contrato de gestão, renovado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a organização social SPDM, gestora da unidade. “Os repasses para o Pedro II eram de R$ 11 milhões por mês e subiram para R$ 14 milhões. Portanto, são R$ 3 milhões a mais, o que no final de um ano dá R$ 36 milhões. Com esses recursos, foi possível contratar profissionais e pagar melhor. Fizemos investimentos também no (sistema de) ar-condicionado, que teve muita reclamação no verão passado. Agora são máquinas novas, funcionando bem”, explicou o prefeito.
A Prefeitura do Rio tem investido pesado na melhoria do atendimento de saúde à população. Na véspera da reabertura dos leitos do Pedro II, Crivella inaugurou o novo tomógrafo do Hospital Souza Aguiar, no Centro. É o sétimo, de 11 adquiridos para a rede municipal, que vão aumentar a capacidade de realização de exames de imagens.
“Faltam quatro tomógrafos a ser entregues. Um vai apara o Hospital Rocha Faria, outro para o Evandro Freire, na Ilha do Governador. Os hospitais da Piedade e Francisco da Silva Teles, em Irajá, que não têm tomógrafo, passarão a ter. Com isso, passaremos a ter na cidade 11 novos tomógrafos. Cada um fazendo de 80 a 100 exames diários, o que diminui a necessidade de transportar pacientes em ambulância, por exemplo, e atualiza nossos protocolos de tratamento precoce”, informou a secretária Municipal de Saúde, Beatriz Busch.
Os leitos abertos no Pedro II contemplam os pacientes mais graves, com maior risco de morrer, que necessitam de cuidados intensivos, classificados como risco vermelho. O CTI é uma estrutura hospitalar complexa, dotada de sistema de monitorização contínua, que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que, com o suporte e tratamento intensivos, tenham possibilidade de se recuperar.
Obras na sala amarela
Durante a visita ao Pedro II, Crivella viu a obra que está sendo feita na sala amarela, setor destinado aos casos não tão graves, um estágio anterior ao CTI. O local, cujo piso está sendo recuperado e as instalações, refeitas, ganhará mais amplitude para dar mais conforto aos pacientes. A primeira etapa da obra já terminou. A área está sendo preparada para ser reaberta, e os pacientes serão remanejados para o espaço já reformulado, até que tudo esteja concluído.
Resultados do gabinete itinerante
Em 21 dias de atuação do gabinete itinerante da Secretaria de Saúde no Hospital Municipal Pedro II, foram alcançados excelentes resultados. A ação teve início no último dia 12 e permitiu que a secretária de Saúde acompanhasse o dia a dia da unidade, despachando do local e corrigindo processos de trabalhos. Neste período, foram mais de 4,3 mil atendimentos no Centro de Emergência Regional de Santa Cruz (emergência do complexo hospitalar).
Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Mariana Ramos
