Crivella cria grupo de trabalho para estudar uso de drones no monitoramento da cidade

Objetivo é garantir maior capilaridade do monitoramento do município e conferir mais agilidade nas respostas da Prefeitura e demais órgãos municipais no atendimento à população do RJ

Publicado em 26/2/2018 - 00:00

Crivella cria grupo de trabalho para estudar uso de drones no monitoramento da cidade
O objetivo é garantir maior capilaridade do monitoramento do município e conferir mais agilidade nas respostas da Prefeitura do Rio e demais órgãos municipais no atendimento à população

Rio de Janeiro (RJ) – Um grupo de trabalho presidido pela Empresa Municipal de Informática S/A (Iplanrio) será responsável pela elaboração de estudos técnicos que visam especificar a aquisição de drones (aeronaves não-tripuladas) para monitoramento da cidade do Rio de Janeiro. O Decreto 44255, de 22 de fevereiro e publicado no Diário Oficial, prevê o uso dos equipamentos em diferentes atividades de monitoramento da cidade, que vão desde o apoio ao trânsito, segurança pública, situações decorrentes de fenômenos climáticos, entre outros. O objetivo é garantir maior capilaridade do monitoramento do município e conferir mais agilidade nas respostas da prefeitura e demais órgãos municipais no atendimento à população.

A criação do grupo de trabalho é resultado das observações e visitas feitas pelo prefeito Marcelo Crivella a empresas de tecnologia na Europa, especializadas em mecanismos de monitoramento que utilizam drones ou outros sistemas de monitoramento de largo alcance. O prefeito, em sua viagem à Europa em meados de fevereiro, teve sua agenda voltada para reuniões na Alemanha, Suécia e Áustria, onde conheceu as novidades neste segmento.

Crivella cria grupo de trabalho para estudar uso de drones no monitoramento da cidade“A viagem para a Europa foi para conhecer drones, equipamentos que possam ajudar o COR a fornecer imagens para as forças de segurança do Rio de Janeiro no momento das incursões nas comunidades carentes. São mais de 1.500 incursões que ocorrem num ano. Nessas incursões, os danos colaterais são terríveis, morrem pessoas, crianças, e nós acreditamos que com imagens aéreas a gente possa melhorar essas ações. Hoje( 23/02), estamos tendo no Palácio uma reunião com Anatel, mais tarde será com a Anac. Estamos tentando fazer um regulamento para que o município possa voar com esses aparelhos dentro de um espectro de frequência, com um equipamento homologado que possa ter toda a segurança mas, sobretudo, ajudar a polícia a fazer uma operação com menos danos colaterais”, afirmou o prefeito Marcelo Crivella

Ainda será realizada uma audiência pública que irá trazer ao Rio diversas companhias nacionais e internacionais. “Em cooperação com a Anac e a Anatel queremos fazer isso, no máximo em 30 dias”, acrescentou o prefeito.

Na avaliação de Fábio Pimentel, presidente do Iplanrio, responsável por direcionar as ações do grupo de trabalho, “os drones têm um escopo de aplicabilidade muito grande e o objetivo do grupo de trabalho é definir os padrões mais apropriados para as necessidades e utilidades da nossa cidade”, destacou.

Fazem parte do grupo de trabalho, além do Iplanrio, o Centro de Operações de Rio / COR-Rio; Secretaria Municipal de Ordem Pública / SEOP; Secretaria Municipal de Transportes – SMTR; Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação / SMUIH; Subsecretaria de Meio Ambiente / SCMA/SUBMA; Subsecretaria de Defesa Civil / S/SUBDEC; Subsecretaria de Serviços Compartilhados / CVL/SUBSC.

Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto 01: Agência Brasil / Foto 02: Cedida

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