Centro de Detecção Precoce de Câncer de Mama é inaugurado no RJ

Centro recebeu aparelho de ultrassonografia, que vai agilizar a confirmação de diagnóstico do câncer de mama, com qualidade de imagens de última geração

Publicado em 21/10/2019 - 00:00 Atualizado em 24/6/2020 - 13:23

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) participou de duas inaugurações, nesta segunda-feira (21), em unidades de saúde do município, na Zona Oeste da cidade. Primeiro, ele esteve no Centro de Municipal de Saúde Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, onde inaugurou o Centro de Detecção Precoce de Câncer de Mama. Em seguida, foi até o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, para conhecer a nova a sala de Saúde Mental, com seis leitos para atendimento de emergência de pacientes psiquiátricos.

Centro de Detenção Precoce de Câncer de Mama é inaugurado no RJ

O aparelho de ultrassonografia do Centro de Detecção Precoce de Câncer de Mama foi doado pela metalúrgica Ternium. O equipamento vai agilizar a confirmação de diagnóstico da doença, com qualidade de imagens de última geração. Agora, será possível fazer até 200 exames por dia, quase triplicando a capacidade atual, de 80 exames/dia.

“É um benefício enorme para a comunidade. Gostaria de agradecer à Ternium. Eles empregam oito mil pessoas, é um patrimônio histórico. Essa integração entre publico e privado é fundamental. Muito obrigado por esse momento especial”, agradeceu Crivella.

O novo equipamento (um ultrassom, com três transdutores de imagens) vai atender a pacientes de todo o município, via Sisreg, incluindo as mais de 150 mil mulheres cadastradas na rede de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) na região de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, que terão à disposição um método menos invasivo para a confirmação do diagnóstico, uma vez que não há necessidade de internação hospitalar, pois a recuperação é imediata. Outras vantagens do rastreio por ultrassom é a quantidade de tecido retirada, significativamente menor que na biópsia cirúrgica; e o custo do procedimento, bem mais baixo.

“Temos agora um aparelho de ponta, com uma tecnologia moderna. A população vai ganhar não só em números, mas principalmente na qualidade dos exames. A gente sabe que, se estamos falando de câncer de mama, a detecção precoce é muito importante para impedir a evolução do tumor numa fase bem inicial. Então, ganha a cidade do Rio com a aquisição desse novo equipamento”, ressaltou a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre as mulheres em todo o mundo. A principal estratégia para a detecção precoce da doença é o rastreamento para diagnóstico, dirigido à população que não apresenta sintomas aparentes, sem indicação clínica para investigação, o que significa monitorar as pessoas na faixa etária a partir dos 40 anos.

Márcia Moreno dos Santos de Oliveira, de 43 anos, moradora de Santa Cruz, lembrou que já perdeu amigas com câncer, porque não conseguiram detectar a doença no começo. “Na época não tinha esse aparelho de alta resolução. Talvez, se tivesse, minhas amigas teriam sobrevivido. O mês do Outubro Rosa é o momento de divulgarmos ainda mais a importância de nós, mulheres, temos que nos preocupar com a saúde”, disse.

Rocha Faria passa a ter sala de emergência psiquiátrica

A sala de Saúde Mental do Hospital Municipal Rocha Faria vai funcionar 24 horas, sempre com psiquiatra de plantão. Na emergência psiquiátrica, os pacientes recebem o primeiro atendimento, são medicados e ficam em observação, até que tenham condição de retornar para casa. Em situações mais complicadas, que requeiram internação prolongada, são encaminhados para outras unidades.

“Temos bons especialistas aqui, que vão cuidar dos pacientes com o maior carinho e o maior amor. Hoje o Rocha Faria se engrandece com essa emergência psiquiátrica”, afirmou Crivella.

As obras duraram um mês e foram concluídas na semana passada, com a readequação do espaço para abrigar a nova sala. Foram colocadas luminárias e instalado um consultório. O novo espaço tem 62 metros quadrados e fica no andar térreo, ao lado do setor de ortopedia.

“A internação involuntária, por exemplo, pode ser atendida aqui. A Zona Oeste precisa disso, e vamos levar leitos psiquiátricos para outros hospitais da região. Com profissionais de saúde mental aqui, nossos outros médicos, como clínicos, cirurgiões e anestesistas, começam a lidar com mais frequência e a atender com mais qualidade esse perfil de paciente”, descreveu a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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