Balé Popular do Recife se torna Patrimônio Cultural Imaterial

A iniciativa, segundo a vereadora Professora Ana Lúcia, visa valorizar a cultura da cidade

Publicado em 7/4/2018 - 00:00

Balé Popular do Recife se torna Patrimônio Cultural Imaterial
A iniciativa, segundo a vereadora Professora Ana Lúcia, visa valorizar a cultura da cidade

Recife (PE) – Foi sancionado projeto da vereadora Professora Ana Lúcia (PRB) que torna o Balé Popular do Recife Patrimônio Cultural Imaterial.

A iniciativa, segundo a republicana, visa valorizar a cultura da cidade. “Em nosso mandato, lutamos por tudo o que é nosso. O balé faz parte da nossa história, da nossa cultura, e têm enfrentado muitas dificuldades para continuar existindo. Essa é uma homenagem simbólica, para que o grupo seja lembrado e valorizado por tudo o que representa aos recifenses. Nossa intenção é que o balé continue existindo e que esse grupo se perpetue”, apontou a vereadora.

Balé Popular do Recife se torna Patrimônio Cultural ImaterialProfessora Ana Lúcia explica que a ideia de criar o projeto surgiu após discussões com entidades ligadas à cultura da cidade, e foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares. Ao apresentar a proposição na Casa, a vereadora detalhou a importância do Balé Popular do Recife e as dificuldades que o grupo tem enfrentado, como falta de sede própria, e de recursos para pagamentos dos artistas.

“Estamos vivendo dias difíceis, mas temos feito de tudo para manter essa história grandiosa. O balé está vivo por amor, nossos espetáculos têm sido criados por meio de nossa iniciativa particular, e esperamos que a partir deste momento possamos contar com o apoio dos que reconhecem a importância desse trabalho”, declarou Marconi Stylebrazil, diretor-geral do Balé.

De acordo com a convenção de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, adotada pela Unesco, o patrimônio cultural imaterial é composto pelas práticas, expressões, conhecimentos e técnicas, que os indivíduos reconhecem como parte integrante do seu patrimônio cultural, que é transmitido de geração a geração, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

História

O balé teve início em 1976, quando o então secretário de cultura Ariano Suassuna e o artista encenador André Luís Madureira, ambos participantes do grupo teatral “Gente nossa”, resolveram fazer um trabalho experimental com danças e folguedos populares. Em maio de 1977, Ariano Suassuna rebatizou o grupo de Balé Popular do Recife, cuja proposta, desde o início, foi a de resgatar os festejos e folguedos populares do nordeste brasileiro, sempre em sintonia com a dança, o teatro e a música. Com quarenta anos de resistência, o grupo tem enfrentando dificuldades para se manter atuante.

Texto e fotos: Ascom – vereadora Professora Ana Lúcia

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