Jutay denuncia que famílias esperam mais de três meses por liberação de corpos no IPC

Segundo Jutay, os técnicos do IPC revelaram que os exames só devem começar a serem realizados no mês de dezembro, quando está prevista a conclusão das obras no prédio que abriga o instituto

Publicado em 30/9/2018 - 00:00

Jutay denuncia que famílias esperam mais de três meses por liberação de corpos no IPC
Segundo Jutay, os técnicos do IPC revelaram que os exames só devem começar a serem realizados no mês de dezembro, quando está prevista a conclusão das obras no prédio que abriga o instituto

João Pessoa (PB) – O deputado estadual Jutay Meneses (PRB-PB) denunciou, na sexta-feira (28) o descaso do Governo da Paraíba com dezenas de famílias que aguardam a mais de 90 dias a liberação de corpos pelo Instituto de Polícia Científica (IPC). A família da professora aposentada Maria José do Nascimento está nessa angústia há quase 80 dias. Ela espera a realização de um exame de DNA do filho encontrado morto no dia 12 de julho desta ano.

“O Governo do Estado está sendo cruel com essas famílias que vivem a angústia de não terem a oportunidade de enterrar seus parentes. É preciso ter mais humanidade com as pessoas que já estão sofrendo com a perda e ainda tem que conviver com essa situação lamentável de não terem os corpos liberados para o sepultamento”, destacou o deputado.

Segundo Jutay, os técnicos do IPC revelaram que os exames só devem começar a serem realizados no mês de dezembro, quando está prevista a conclusão das obras no prédio que abriga o instituto. Até lá, as famílias ficarão na fila de espera para enterrarem seus parentes.

“A culpa do descaso que se abateu no IPC não é dessas famílias. É do Governo do Estado que deixou que chegasse ao ponto da Justiça mandar interditar o local. Se está fazendo reforma, que o Estado garanta a realização desses exames por outros meios. O mais importante agora é acalentar os parentes dos mortos que estão nas geladeiras do Instituto”, afirmou Jutay.

O corpo de Thayrone Glauber do Nascimento Silva, que tinha problemas mentais, foi encontrado na tarde do dia 12 de julho e levado para o IPC. Devido ao avançado estado de decomposição, foi solicitada pelos peritos a realização o exame de DNA, mesmo a família tendo reconhecido o rapaz. O material para o exame já foi coletado do corpo e da mãe a mais de 60 dias.

Texto e foto: Ascom – deputado estadual Jutay Meneses

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