José de Arimateia promove debate sobre a depressão na Assembleia Legislativa da Bahia

Doença atinge 11,5 milhões brasileiros e 300 milhões de indivíduos em esfera mundial. Debate foi realizado no último dia 12 de março

Publicado em 17/4/2017 - 00:00

Doença atinge 11,5 milhões brasileiros e 300 milhões de indivíduos em esfera mundial. Debate foi realizado no último dia 12 de março

Salvador (BA) – O presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Saúde e Institutos de Pesquisas Afins na Bahia, deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA), promoveu uma audiência pública para debater a depressão sob a ótica científica e religiosa. O objetivo foi realizar uma discussão minuciosa sobre a doença, que atinge 11,5 milhões brasileiros e 300 milhões de indivíduos em esfera mundial.

Arimateia lembra que a depressão é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite.

jose-de-arimateia-prb-promove-debate-sobre-a-depressao-na-assembleia-legislativa-da-bahia-foto-cris-oliveira-18-04-17-01Para o deputado, a reunião foi uma oportunidade de orientar a população baiana sobre o assunto e a necessidade da prevenção. “É uma doença que deve ser prevenida e tratada. Sabemos que os médicos, terapeutas e estudiosos do tema têm se esforçado incansavelmente em novas modalidades de tratamento para tentar colaborar com a melhora da situação”, disse o parlamentar.

Segundo informações da OMS, a falta de recursos, ausência de profissionais capacitados, o estigma social atrelado a transtornos mentais e falhas no diagnóstico são apontados hoje como grandes problemas no setor. Nesta perspectiva, o médico psiquiatra do Hospital Juliano Moreira, Antônio Carlos Freire, mostrou que a Bahia enfrenta uma série de dificuldades no sistema público de saúde, tais como: equipes da saúde com número insuficiente de profissionais, muitos pacientes para pouco serviços de qualidade, além da redução dos serviços de atendimento ambulatorial.

O psiquiatra Paulo Gabriele representou o secretário Estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, e afirmou que a saúde mental é muito importante para ficar apenas confinada ao âmbito da compreensão científica. Em seguida, ele pediu à sociedade menos preconceito e sim mais tolerância e acolhimento com os pacientes que apresentam alguma doença mental. “Não podemos cuidar do ser humano apenas por um aspecto ou mesma interpretação, pois o ser humano é muito maior e complexo do que a ciência compreende dele”, disse.

Texto: Ludmilla Cohim / Ascom – deputado estadual José de Arimateia
Fotos: Cris Oliveira

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