José de Arimateia participa de reunião com portadores do vírus HTLV

HTLV é o nome do vírus-T linfotrópico humano, que atinge as células de defesa do organismo. Doença atinge mais de 60 mil pessoas na Bahia

Publicado em 19/7/2017 - 00:00

HTLV é o nome do vírus-T linfotrópico humano, que atinge as células de defesa do organismo. Doença atinge mais de 60 mil pessoas na Bahia

Salvador (BA) – Ouvir atentamente as dificuldades enfrentadas pelos portadores do HTLV, sigla que define um vírus capaz de infectar as células de defesa do organismo do indivíduo que são os linfócitos T. Esse foi o objetivo do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e Institutos de Pesquisas Afins da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA), que visitou na segunda-feira (dia 17) o HTLVida, Grupo de Apoio às pessoas com a enfermidade, situado em Salvador. O mal é apontado por atingir a saúde de mais de 60 mil pessoas no estado.

Durante a reunião, o parlamentar verificou uma série de entraves no setor, o que servirá de impulso para grandes iniciativas de Arimateia em prol desses pacientes. Ele chamou a atenção em torno da necessidade de efetivar a Rede Estadual de Atenção aos Portadores da HTLV e de verificar com fabricantes a possibilidade do teste rápido. “O vírus ainda é desconhecido não somente pela população, mas também pelos profissionais de saúde, ou seja o poder público precisa disseminar informações precisas sobre a doença. Outro agravante é a quantidade ínfima de laboratórios que realiza esse exame para a detecção da patologia”, enfatizou deputado.

A presidente da HTLVida, Adijeane Oliveira, contou que há oito anos começou a apresentar uma série de sintomas da doença, especialmente com fortes dores nos membros inferiores gerando a dificuldade de caminhar. Ela, imediatamente, abraçou a causa por sentir na pele os diversos problemas diários. “Eu contrai o vírus por meio do aleitamento materno e hoje luto com muita dificuldade pelos 200 associados da HTLVida para que tenham dias mais dignos”, contou Adijeane, ressaltando que a Associação atualmente vive de doações, e hoje falta fraldas e sondas para esses pacientes.

No encontro, que reuniu mais de dez portadores da doença, Adijeane pontuou as formas de contágio, que acontece pela relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada, compartilhamento de seringas e agulhas durante o uso de drogas e da mãe infectada para o recém-nascido (também chamado de transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno. “Irei convidar os diretores das maternidades de todo o estado da Bahia para uma reunião, na perspectiva de sugerir um protocolo para as gestantes. Precisamos muito dessa atenção direcionada”, pontuou Arimateia.

Texto: Ludmilla Cohim / Ascom – deputado estadual José de Arimateia
Fotos: Cris Oliveira

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