Governo federal amplia programa Brasil Mais Produtivo

Assinatura de decreto ocorreu em cerimônia no edifício sede da CNI, com as presenças do presidente Michel Temer e do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge

Publicado em 31/10/2018 - 00:00

Governo federal amplia programa Brasil Mais Produtivo
Assinatura de decreto ocorreu em cerimônia no edifício sede da CNI, com as presenças do presidente Michel Temer e do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge

Brasília (DF) – O presidente Michel Temer e o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge (PRB), assinaram, nesta terça-feira (30), o decreto que institucionaliza o Brasil Mais Produtivo (B+P), programa que garante o aumento da produtividade de pequenas e médias indústrias brasileiras. O evento foi realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Com o decreto, na avaliação do ministro do MDIC, Marcos Jorge, a atual gestão deixa para o próximo ciclo de governança um programa eficiente, com efeitos concretos e pronto para ser ampliado. “O Brasil Mais Produtivo é uma ação focada no resultado e que traz ganhos reais para a nossa indústria. É um programa relativamente barato, que exige uma contrapartida dos usuários, o que garante, de certa forma, mais comprometimento desse público com a ferramenta”. A primeira fase do programa, encerrada em julho deste ano, apresentou crescimento médio de mais de 52% na produtividade das 3 mil empresas que participaram.

Para o ministro, o B+P, a partir de agora, ganha mais visibilidade e se abre a novas possibilidades de parcerias com entes públicos e privados na agenda da produtividade do país, “passo essencial para fortalecer a inserção do Brasil na quarta revolução industrial”, disse.

“O decreto valida a institucionalidade do programa, fortalece uma política pública implementada em rede e induz à convergência de agendas institucionais. Além disso, define as atribuições de cada parceiro, aprimora os procedimentos legais e burocráticos e estabelece a convergência de recursos e informações para uma melhor execução e monitoramento do B+P”, avalia o ministro.

Novos atendimentos

Devido aos bons resultados do B+P, o programa terá uma edição especial para empresas exportadoras iniciantes. Para o piloto dessa fase, estão previstos atendimentos para 70 indústrias e um orçamento de cerca de R$ 1 milhão. A ferramenta “manufatura enxuta” deverá ser aplicada nesse grupo de empresas.

Outra frente do programa, que é realizada em parceria com o Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética (Procel), prevê o aumento da eficiência energética das indústrias nacionais. Para isso, o MDIC realizou atendimentos pilotos a 48 empresas. Essa fase, também conta com o apoio Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Senai.

Um terceiro eixo prevê o aumento da digitalização e conectividade do parque industrial. Por meio da combinação de ferramentas relacionadas às macrotendências da chamada indústria 4.0, o objetivo é contribuir para o aumento da produtividade e o aperfeiçoamento da gestão, com a instalação de sensores nas linhas de produção.

Além disso, o B+P está sendo avaliado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Os resultados das avaliações vão indicar quais são os impactos da metodologia na produtividade geral das empresas atendidas, bem como indicar melhorias no funcionamento do programa.

O que é o B+P

O Brasil Mais Produtivo é um programa voltado para pequenas e médias indústrias. A ferramenta prevê implementação rápida, de baixo custo, com o objetivo de aumentar a produtividade e fortalecer o desenvolvimento regional do país. O B+P é coordenado pelo MDIC e tem como parceiros Senai, ABDI e Apex-Brasil, além de contar com o apoio do Sebrae e também do BNDES.

O programa teve sua primeira fase encerrada em julho de 2018. Ao todo, foram atendidas 3 mil indústrias, a maior parte delas de pequeno porte. De forma geral, o aumento médio de produtividade foi de 52,11%. Destaca-se, entretanto, que a meta era aumentar, na média, em 20% a produtividade dessas empresas.

Texto e foto: Ascom – MDIC

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