George Hilton participa de evento para organização do revezamento da tocha olímpica em Goiânia

A chama passará por cerca de 500 cidades brasileiras, de todos os estados e mais o Distrito Federal

Publicado em 19/8/2015 - 00:00

George Hilton participa de evento para organização do revezamento da tocha olímpica em Goiânia
A chama passará por cerca de 500 cidades brasileiras, de todos os estados e mais o Distrito Federal, antes de chegar ao Rio de Janeiro para a abertura dos Jogos Olímpicos, em 5 de agosto.

 

Goiânia (GO) – No Brasil, primeiro país a receber uma edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos na América do Sul, o revezamento da tocha terá início no dia 3 de maio, em Brasília. A partir desta data, a chama olímpica cumprirá um longo roteiro e passará por todas as capitais dos 26 estados, além do Distrito Federal. No total, cerca de 500 cidades receberão a tocha antes da chama olímpica chegar ao Estádio do Maracanã, na noite do dia 5 de agosto de 2016, para que a pira olímpica seja acesa e os Jogos do Rio de Janeiro sejam abertos oficialmente.

Organizar o revezamento da tocha exige um amplo trabalho de logística e a integração de diversas pastas governamentais em vários níveis. Assim, na última sexta-feira (14), a cidade de Goiânia realizou a segunda reunião interministerial de preparação para o revezamento da tocha olímpica. A primeira foi no dia 7 de agosto, em Aracaju (SE). Goiás será o primeiro estado a receber a tocha olímpica depois da capital federal.

O ministro do Esporte, George Hilton (PRB), foi um dos presentes no evento em Goiânia. Além dele, participaram o governador de Goiás, Marconi Perillo; o vice-governador de Goiás, José Helio de Souza; o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Hélio de Souza; a secretária de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás, Raquel Teixeira; o secretário-geral da Presidência da República, José Claudenor; e o General Marco Aurélio Vieira, diretor executivo de operações do Comitê Rio 2016, entre outras autoridades do governo federal e do governo do Estado de Goiás.

“A integração dos vários entes, do governo federal, estadual e municipal, da Rio 2016 e da Autoridade Pública Olímpica demonstra que o país amadureceu muito na organização de grandes eventos”, declarou o ministro George Hilton. “Tenho a impressão, cada vez que vou ao Rio, de que essa Olimpíada deverá deixar para nós um legado muito importante que deve ser compartilhado com todo o país. E nós, do governo federal, temos essa preocupação, de que não apenas o Rio de Janeiro tenha um legado material, com todas aquelas obras, que ficarão para o povo do rio na área de infraestrutura urbana, mobilidade e turismo. O governo federal tem trabalhado muito com os governos estaduais e municipais para que haja um legado em todo o país. E essa parceria aqui em Goiás tem dado certo. É importante para o país, nesse evento do revezamento da tocha, que ele desperte uma vontade de que o Brasil se torne realmente uma nação que ama e que pratica o esporte”, continuou.

Investimentos para nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Além dos investimentos em infraestrutura, que resultaram na construção ou reforma de pistas de atletismo e centros de treinamento em várias estados, os esportes olímpicos e paraolímpicos receberam, para este ciclo dos Jogos Rio 2016, um enorme suporte por parte do governo federal.

george-hilton-prb-foto2-roberto-castro-ascom-me-19-08-15Na luta olímpica, por exemplo, os tapetes oficiais usados no Centro de Lutas da UFG são resultado de um convênio entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), celebrado em 2012, que permitiu um investimento de R$ 2,8 milhões na compra de 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 ossos de luta (espécie de boneco apenas com braços e pernas, para treinos no chão) para centros de treinamento em 17 estados brasileiros. O objetivo do convênio é prover infraestrutura para formação e treinamento de atletas da luta olímpica no Brasil, principalmente para novas gerações do esporte.

Em Goiás, os tapetes foram entregues pela CBLA à Federação Goiana de Wrestling, que estruturou Centro de Lutas em parceria com a UFG. No local, são desenvolvidos dois projetos: iniciação e alto rendimento. Treinam dez atletas federados e outros 20 no projeto de iniciação.

O Ministério apoia atletas da luta olímpica por meio do Bolsa-Atleta. Em todo o país, 151 atletas são contemplados. Desse total, duas são de Goiás: Kamila Barbosa Vito da Silva (categoria Nacional) e Laís Nunes de Oliveira (categoria Internacional). Com a Bolsa Pódio – destinada a atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 – o Ministério do Esporte patrocina três atletas da luta: Joice Souza da Silva (conquistou ouro inédito para o País no Pan-Americano de Toronto, na luta livre); Aline Ferreira (conquistou bronze da categoria até 75kg no Pan de Toronto); e Davi Albino (bronze na categoria 98kg no Pan, na luta greco-romana).

Desenvolvimento do Halterofilismo

O Centro de Referência em Desenvolvimento do Halterofilismo Paralímpico foi inaugurado em abril deste ano, resultado de um convênio entre a Universidade e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

De acordo com o diretor da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG, Ari Lazzarotti, foram investidos R$ 180 mil em equipamentos no local, que é formado por uma sala de 200 m² com 39 equipamentos. No Centro, treinam 20 atletas paraolímpicos. O local também é utilizado para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência e para populações especiais, como idosos e pessoas com câncer.

Na visita ao local, o ministro George Hilton conheceu a atleta paraolímpica do halterofilismo Josilene Alves, que fez uma demonstração de seu esporte. “Quero agradecer por todo esse apoio que estamos tendo”, disse Josilene. “Torço para que outras cidades também tenham essa oportunidade e que, em 2016, tenhamos muitos atletas defendendo o nosso Brasil”, prosseguiu.

Esses investimentos só foram possíveis a partir de um convênio celebrado em 2013 entre o Ministério e o CPB, no valor de R$ 38,2 milhões, para a preparação de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo paraolímpico de 2016. Os recursos permitiram a realização de viagens no Brasil e no exterior, contratação de equipes técnicas multidisciplinares e aquisição de uniformes e equipamentos.

Em todo o país, o Ministério também apoia 36 atletas do halterofilismo por meio do programa Bolsa Atleta. Um deles de Goiânia: Victor de Oliveira (categoria Nacional). Com a Bolsa Pódio, são contemplados três atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Rio 2016: Márcia Cristina de Menezes, Evânio Rodrigues da Silva e Josilene Ferreira.

Pista oficial de atletismo

Em maio deste ano, o ministro George Hilton esteve na sede da UFG para inaugurar a pista oficial de atletismo. Com oito raias e com certificação classe 2 da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), a estrutura recebeu financiamento de R$ 8,6 milhões do Ministério.

A pista é atualmente utilizada para o treinamento de aproximadamente 100 atletas goianos federados, 20 atletas da UFG e 100 membros da comunidade universitária para Caminhadas e corridas. Também é utilizada para as aulas de atletismo dos cursos de Educação Física.

 

Texto: Luiz Roberto Magalhães / Ascom – Ministério do Esporte
Edição: Agência PRB Nacional de Notícias
Foto: Roberto Castro / Ascom – Ministério do Esporte

 

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