Candidato republicano anuncia mais orçamento para a pasta e a criação de policlínicas
Publicado em 17/8/2016 - 00:00
Rio de Janeiro (RJ) – O candidato da coligação “Por um Rio mais Humano” (PRB, PR e PTN) à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, iniciou a campanha, nesta terça-feira (16), cumprimentando eleitores em Realengo, na Zona Oeste da cidade, e priorizando a Saúde.
“A saúde no Rio está um caos. É preciso que as pessoas cheguem aos hospitais e encontrem uma solução para seus problemas. Para fazer a Olimpíada, o prefeito Eduardo Paes tirou R$ 1 bilhão da saúde. Vou recolocar esse dinheiro e aumentar em mais R$ 250 milhões o orçamento da pasta”, afirmou Crivella.
Ao passar pelo Hospital Municipal Albert Schweitzer, o candidato foi procurado pela auxiliar de serviços gerais Zuleica Maria Lima de Paula, de 51, inconformada com o descaso da prefeitura, que mantém seu marido, o serralheiro Artur dos Santos, de 56 anos, internado há um mês, à espera de um neurologista.
“Meu marido tem três lesões cerebrais, ocasionadas por dois acidentes vasculares cerebrais e um acidente vascular encefálico. Moramos distante e ficaram de dar encaminhamento para o Hospital dos Servidores. Ele está tendo muitas crises convulsivas, e o descaso do poder público é total”, alerta Zuleica.
Criação de policlínicas é carro chefe do programa para a Saúde
Solidário com o drama vivido por dona Zuleica, Crivella anunciou a implantação, em seu governo, de oito policlínicas, com atendimento em diversas especialidades.
“O grande tema dessa campanha será a Saúde. A nossa rede tem inúmeros problemas. Com a Olimpíada, fizeram uma maquiagem na cidade. Temos que cuidar das pessoas. O Rio de Janeiro precisa de policlínicas com especialistas. Ali mesmo o paciente faz seu exame e resolve seu problema. Hoje não existe isso no Rio”, anunciou o candidato.
A criação de um mutirão para acabar com a fila de pacientes será a primeira medida do prefeito Crivella, caso seja eleito.
“Vou criar um mutirão no primeiro dia de governo com todas as forças da Saúde, unindo forças municipais, estaduais, federais, até particulares, para a gente acabar com essa fila de pessoas que estão há anos esperando uma cirurgia. Algumas podem ser feitas até em ambulatório, como é o caso de uma hérnia ou pedra na vesícula, nos rins. Isso causa um enorme desconforto nos pacientes. A maior riqueza do Rio de Janeiro não é a Olimpíada. São as pessoas que vivem aqui”.
No fim da manhã e início da tarde, Crivella fez caminhadas no Ponto Chic, em Padre Miguel, e no Calçadão de Campo Grande, recebendo abraços e cumprimentos de eleitores.
Texto e fotos: Equipe de campanha do candidato Marcelo Crivella
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