Campanha contra o mosquito Aedes aegypti toma conta dos estádios pelo país

Com o slogan “Brasil 10 x #ZikaZero – Jogando junto, a gente só aumenta esse placar”, George Hilton distribuiu panfletos com dicas de prevenção ao mosquito

Publicado em 23/2/2016 - 00:00

Campanha contra o mosquito Aedes aegypti toma conta dos estádios pelo país
Com o slogan “Brasil 10 x #ZikaZero – Jogando junto, a gente só aumenta esse placar”, George Hilton distribuiu panfletos com dicas de prevenção ao mosquito e conversou com torcedores

Brasília (DF) – A campanha do Governo Federal de combate ao Aedes aegypti teve continuidade na rodada do futebol pelo país no domingo (21). Em quatro partidas, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul, as equipes entraram com faixas de alerta aos torcedores. Nos telões dos estádios foram veiculados vídeos para conscientizar a população sobre a importância de se adotar medidas para evitar o surgimento de focos de criação do mosquito transmissor do Zika vírus e de doenças como a dengue e a chikungunya.

Neste fim de semana, a campanha ganhou um novo slogam: “Brasil 10 x #ZikaZero – Jogando junto, a gente só aumenta esse placar”. O ministro do Esporte, George Hilton (PRB), distribuiu panfletos com dicas de prevenção ao mosquito e conversou com os torcedores que chegavam ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o clássico entre Flamengo x Fluminense, válido pelo Campeonato Carioca.

“O futebol é a nossa maior tradição esportiva. É um esporte de massas, que leva para os estádios crianças, adolescentes, adultos e idosos. Então, nada melhor do que envolver o maior espetáculo esportivo do país na luta contra o mosquito Aedes aegypti. Se todos nós fizermos a nossa parte, dentro da nossa casa, com certeza a gente vai ganhar de goleada. O adversário hoje é o Aedes aegypti e contra ele não há fair play”, disse Hilton, fazendo alusão aos termos futebolísticos.

Nos arredores do Estádio Mané Garrincha, voluntários reforçaram o trabalho de conscientização. A bancária Michelle Jansen passa as lições para a filha, Júlia, de seis anos, que carregava um folheto com dicas de prevenção ao Aedes aegypti recebido na entrada da arena. “A gente faz o que vê na TV, o que o Ministério e todas as campanhas orientam, que é ver as vasilhas com água parada, verificar tudo que pode gerar focos do mosquito. Eu moro em apartamento, então, temos menos plantas e vasos, mas a gente está sempre alerta”, afirmou a flamenguista Michelle.

Um dos mais de 32 mil torcedores presentes no estádio, o tricolor Agamenon Alves mantém a rotina diária de checar, em casa, os locais que possam acumular água. “Eu faço como a propaganda diz, em dez minutos verifico todos os lugares. A minha parte eu estou fazendo”, disse o profissional de gastronomia. “A palavra é uma só: consciência. Se todos tiverem consciência, nós ganhamos a guerra”.

Desde o último dia 13 de fevereiro, o Ministério do Esporte vem realizando ações nos estádios de futebol. Neste domingo, além do jogo em Brasília, outras mobilizações ocorreram nos jogos entre Atlético-MG e Boa Esporte, no Estádio Independência, em Belo Horizonte; Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, em Recife; e Grêmio x Novo Hamburgo, na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

Presente no Fla x Flu, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam (PRB), ressaltou o impacto que as mensagens transmitidas por meio do esporte mais popular entre os brasileiros geram. “O futebol é o esporte de maior paixão dos brasileiros e esse tipo de recado tem que ser passado para as multidões. As pessoas têm que perceber a importância dos cuidados de prevenção ao Zika e de combate ao Aedes aegypti. O futebol é uma ferramenta importante, capaz de multiplicar essa informação”, disse.

A campanha do Ministério do Esporte também está ativa nas redes sociais, por meio de um concurso de vídeos para serem postados com as hashtags: #Brasildez e #ZikaZero.

Texto: Gabriel Fialho / Ascom – Ministério do Esporte
Foto: Cedida

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