Câmara aprova obrigatoriedade de tratamento para fibromialgia no SUS

O projeto, subscrito pelo deputado federal Amaro Neto (PRB-ES), segue para análise do Senado Federal

Publicado em 17/4/2019 - 00:00 Atualizado em 9/7/2020 - 13:16

Brasília (DF) – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6858-13 que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer tratamento para pessoas com síndrome de fibromialgia ou fadiga crônica. O projeto subscrito pelo deputado federal Amaro Neto (PRB-ES) segue para análise do Senado Federal.

Segundo o parlamentar, esse foi o primeiro passo para garantir tratamento digno a tantas pessoas, sobretudo mulheres, que são as mais afetadas pela doença. “Fui procurado por portadores da síndrome e pude conhecer mais de perto a dificuldade de conseguir tratamento adequado, que reúne medicamentos, nutrição, atividade física e acompanhamento psicológico. Quem depende da saúde pública dificilmente consegue o atendimento multidisciplinar necessário”, explicou.

A proposta de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF) garante ao paciente atendimento multidisciplinar com médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, além de assegurar exames, assistência farmacêutica e outras terapias.

Saiba Mais

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequentes. O principal sintoma é dor musculoesquelética difusa e crônica. No entanto, o paciente com fibromialgia pode apresentar diversas outras alterações, como fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal, parestesias de extremidades, sensação subjetiva de edema e distúrbios cognitivos. Em face disso, os especialistas recomendam atenção multiprofissional para o tratamento da síndrome.

Texto: Ascom – deputado federal Amaro Neto
Edição: Ascom – Liderança do PRB
Foto: Douglas Gomes

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