Após anos de espera, licença ambiental para maricultura em São José será entregue nesta sexta-feira

Eduardo Lopes entregará documento, que era esperado há mais de cinco anos pelos produtores do município.

Publicado em 11/7/2014 - 00:00

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Eduardo Lopes entregará documento, que era esperado há mais de cinco anos pelos produtores do município.

 

São José (SC) – Após mais de cinco anos de espera, os maricultores de São José receberão a licença ambiental que regula a atividade no município. A solenidade de entrega do documento será realizada hoje, sexta-feira (11), às 17h30min, no gabinete da prefeita Adeliana Dal Pont.
A cerimônia reunirá o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes (PRB), representantes do setor e da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma).

O licenciamento ambiental para a regularização da maricultura em São José foi expedido pela Fatma e, segundo o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente de São José, Eduardo Bastos, há mais de cinco anos que o município espera por esta licença ambiental. Eduardo conta que, para conseguir que o documento fosse emitido, foram realizadas diversas reuniões com a Fatma. “Este foi um compromisso que assumimos com a categoria pela necessidade de aprimorar o setor e propiciar uma atividade regularizada, valorizando os trabalhadores”, diz Eduardo.

Eduardo explica ainda que o licenciamento trará maior segurança jurídica para os produtores, além de possibilitar controle efetivo da categoria e possível ampliação do setor. “Com o licenciamento da atividade fica mais fácil para os trabalhadores conseguirem financiamentos e recursos para a troca de equipamentos, por exemplo. O objetivo é valorizar a cadeia, o setor, a atividade e inserir a maricultura no contexto da cidade”, declarou Eduardo.

Atualmente, cerca de 70 famílias trabalham com maricultura no município de São José. São duas famílias por área concedida, que corresponde a 2,8 hectares para cada maricultor. Aproximadamente 105 pessoas têm o envolvimento direto com a maricultura, além da geração de empregos indiretos, somando mais de 210 pessoas ligadas a atividade através da produção de insumos, máquinas, equipamentos, utensílios, pesquisa, assistência técnica, fiscalização, processamento e comercialização dos moluscos.

 

Fonte: Portal da Ilha
Foto:  Glaicon Covre / Secom – PMSJ

 

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