Cristiane Britto debate prematuridade com especialistas

Cristiane Britto debate prematuridade com especialistas

Na oportunidade, a secretária nacional de Políticas para as Mulheres relatou sua experiência pessoal como mãe de bebê prematuro

Publicado em 29/11/2019 - 00:00 Atualizado em 23/6/2020 - 09:21

Brasília (DF) – A secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto (Republicanos-DF), participou, na quarta-feira (27), do Seminário “Novembro Roxo: conhecendo os desafios da prematuridade”. O encontro reuniu especialistas, representantes da sociedade e parlamentares e abordou o tema sob a ótica da saúde e da humanização.

Foram realizadas oito palestras com o objetivo de envolver e disseminar informações de utilidade pública para mães de bebês prematuros e familiares. De acordo com a Fiocruz, 11,5% dos partos realizados no Brasil em 2016 foram prematuros.

Na oportunidade, Cristiane Britto relatou a sua experiência pessoal como mãe de bebê prematuro que precisou conciliar as dificuldades impostas pela prematuridade e a vida profissional. “Precisamos trabalhar para garantir uma legislação condizente com as necessidades de uma mãe de um bebê prematuro”, afirmou Britto.

As palestras provocaram um debate que inclui mãe, familiar, hospitais, médicos e governos. A Secretária Nacional da Família destacou a importância de proteger vida em todas as condições.

Em alusão ao tema da prematuridade, o Palácio do Planalto foi iluminado de roxo e a SNPM participou do plantio de Ipês Roxos realizado pela ONG Dona Salomão, em Brasília. A SNPM ainda, está elaborando o Programa Mães Unidas, a iniciativa visa construir uma rede de apoio relacional voltada para a maternidade.

Em 17 de novembro celebra-se o dia Mundial da Prematuridade e durante o mês de novembro são realizadas ações para conscientizar e informar a sociedade sobre as consequências do nascimento antecipado. Esse movimento foi batizado de Novembro Roxo.

Prematuridade

É considerado prematuro bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação e em alguns casos com menos de 2kg. A grande questão é que os órgãos desses bebês ainda não completaram o pleno desenvolvimento, o que muitas vezes ocasiona problemas respiratórios, cardíacos, intestinais e até cerebrais.

São considerados fatores de risco: Uso de cigarros, drogas e álcool! São substâncias que podem provocar descolamento da placenta e diminuição da oxigenação do seu bebê, dificultando o crescimento; Hipertensão: é um dos maiores fatores de risco!

Estresse: pode desencadear contrações uterinas antes do tempo!

Desidratação: a falta de água pode contribuir para redução do líquido amniótico e antecipar o parto.

Desnutrição: anemia e falta de nutrientes podem prejudicar o desenvolvimento do bebê!

Abuso de açúcar, cuidado com a diabete gestacional!

O Seminário foi promovido pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres e pela Secretaria Nacional da Família.

Texto e foto: Ascom – MMFDH
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

 

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