Ireuda Silva destaca papel das mulheres na Independência da Bahia

Vereadora lembra que a Independência da Bahia, conquistada em 2 de julho de 1823, teve uma contribuição inestimável de várias mulheres negras

Publicado em 2/7/2019 - 00:00 Atualizado em 2/7/2020 - 09:28

Salvador (BA) – No mês em que concede o Prêmio Maria Felipa a mulheres negras notáveis, a vereadora Ireuda Silva (PRB) lembra que a Independência da Bahia, conquistada em 2 de julho de 1823, teve uma contribuição inestimável de várias delas. O maior exemplo é a própria Maria Felipa, que liderou outras mulheres e, juntas, queimaram embarcações portuguesas na Ilha de Itaparica.

A republicana lembrou que outra importante personagem na luta foi Maria Quitéria, que se passou por homem para participar da batalha pela independência. Também teve destaque a freira Joana Angélica, que foi morta ao tentar impedir que soldados entrassem no Convento da Lapa.

“A história sempre as esconde e as renega, mas muitas mulheres foram extremamente importantes em uma série de conquistas históricas, tanto no Brasil quanto em outros países. É nosso dever homenagear essas pessoas sem as quais talvez não estivéssemos aqui”, disse Ireuda, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara de Salvador.

A história da independência da Bahia começou em 1822, mas só se concretizou mais tarde, quando, após uma batalha, as últimas tropas portuguesas fugiram de Salvador, na madrugada de 2 de julho de 1823.

Texto e foto: Ascom – vereadora Ireuda Silva

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