Crivella vai ao Hospital Badim prestar solidariedade

Além de lamentar profundamente a ocorrência da tragédia, Crivella fez questão de prestar solidariedade a parentes das vítimas e funcionários da unidade

Publicado em 13/9/2019 - 00:00 Atualizado em 28/6/2020 - 21:42

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) esteve, no início da manhã desta sexta-feira (13), no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte da cidade, onde um incêndio deixou 11 mortos. Além de lamentar profundamente a ocorrência da tragédia, Crivella fez questão de prestar solidariedade a parentes das vítimas e funcionários. Ele também colocou todos os órgãos da Prefeitura à disposição para ajudar tanto no atendimento dos feridos quanto no trabalho de rescaldo dentro do prédio. O prefeito anunciou ainda que vai decretar luto oficial de três dias no município.

“Nós estamos completamente devastados. O Rio amanheceu hoje de luto, com o coração estraçalhado de tristeza com essa tragédia. A secretária de Saúde (Beatriz Busch) passou a noite na unidade. Nossa rede pública está toda aberta para as vítimas. Foi formada uma grande rede de solidariedade”, afirmou o prefeito.

Crivella percorreu o hospital e constatou que a unidade está equipada com extintores, porta corta-fogo, escada com exaustor e sprinklers (equipamento que esguicha água em caso de fumaça ou incêndio no ambiente). O prefeito ofereceu à direção do Hospital Badim a ajuda da Comlurb para fazer a limpeza. “A Comlurb virá daqui a pouco para cá, para ajudar a diretoria do hospital a remover todo o entulho. São sete andares de um lado, quatro de outro. Enfim, todos os funcionários estão em choque, como assim também está a população. Desgraçadamente acidentes ocorrem no Rio, no Brasil e no mundo. Gostaríamos que (o incêndio) tivesse sido evitado”, disse.

A Coordenadoria de Cemitérios, órgão ligado à Secretaria Municipal de Conservação, vai oferecer aos parentes das vítimas o sepultamento por meio do serviço de gratuidade do município.

Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou ambulâncias e equipes para auxiliar no resgate de pacientes do Hospital Badim. A secretária Beatriz Busch acompanhou as ações no local. A SMS também cedeu Cyanokits, medicamento utilizado no tratamento da intoxicação por cianeto (gás tóxico ao sistema respiratório).

No total, 14 vítimas foram removidas, transportadas pelas 10 ambulâncias da rede municipal de Saúde para unidades particulares. Outras quatro pacientes foram levadas, por ambulâncias dos bombeiros, para o Hospital Municipal Souza Aguiar, todas com quadro estável. Uma delas foi transferida para o Hospital Gaffrée e Guinle e as outras três para hospitais particulares.

Defesa Civil

Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública, atuou, em turnos, desde o início da noite de quinta-feira, dia 12, com oito técnicos. A equipe realizou o isolamento da área do Hospital Baldim e agora aguarda a liberação, pela perícia policial, para vistoriar a estrutura do prédio. O órgão ainda orientou moradores de cerca de seis imóveis de uma vila localizada na Rua Artur Menezes, ao lado do hospital, para desocuparem suas residências, preventivamente, por conta da proximidade do incêndio. Uma vistoria estrutural será realizada pela Defesa Civil municipal nas casas da vila ainda nesta sexta-feira.

Guarda Municipal

A Guarda Municipal atua desde a noite de quinta-feira, dia 12, em apoio às ações de resgate e no monitoramento do trânsito na Tijuca, devido ao incêndio. Ao todo, 57 guardas dos grupamentos de trânsito, operações especiais, tático móvel, de motociclistas e da 8ª Inspetoria atuaram na ação. Além de efetuar os bloqueios de vias e orientar os condutores, os guardas também apoiaram as ações para retirada dos pacientes do hospital. O apoio segue nesta sexta, no entorno da área afetada pelas chamas em apoio às ações de rescaldo do Corpo de Bombeiros com 10 guardas municipais.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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