Crivella realiza sonho da casa própria ao entregar RGI a 300 famílias

Documento garante propriedade a moradores de condomínio construído pelo Minha Casa Minha Vida em Paciência

Publicado em 15/8/2019 - 00:00 Atualizado em 29/6/2020 - 22:00

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) entregou, nesta quinta-feira (15), o Registro Geral de Imóveis (RGI) a 300 famílias que vivem no Condomínio Residencial Park Imperial, em Paciência, Zona Oeste. O empreendimento faz parte do Minha Casa Minha Vida, parceria do Município com o governo federal, via Caixa Econômica, para construção de habitações populares. Nos últimos dois anos e meio, 6.091 famílias da cidade foram beneficiadas com a entrega do RGI, que garante propriedade sobre o imóvel. A previsão é de que outras 4.647 sejam contempladas com o documento ainda na atual gestão.

Crivella realiza sonho da casa própria ao entregar RGI a 300 famílias

“Assumimos com os moradores alguns compromissos importantes. Primeiro, colocar aqui um semáforo, para que não haja atropelamento. E também um ponto de ônibus. Dentro do condomínio, fazer manutenção na quadra, que está precisando, e instalar uma Academia da Terceira Idade, além de um parquinho para as crianças. A Comlurb vai colocar contêineres sobre rodas, muito mais higiênicos e melhores do que o lixo ficar jogado, esperando desbordo. É bom quando a gente vem aqui para ficar sabendo das necessidades das pessoas. São pequenas coisas que atrapalham muito a vida dos moradores”, disse Crivella.

O conjunto em Paciência tem 303 apartamentos, divididos em 16 blocos. Para os moradores, o dia foi de comemoração e muita emoção.

“O RGI é muito mais que um pedaço de papel. É a posse de uma história que foi muito sofrida. Hoje esse documento sacramenta uma vitória, traduzida numa alegria ímpar, pois vivíamos como nômades pela cidade, sem teto próprio”, afirmou o técnico em informática Wilson de Andrade, que mora no local com a mãe, Sueli de Andrade, de 69 anos, e a irmã, Andreia de Andrade, de 47.

Gessi Alves da Silva Castro, de 70 anos, contou que passou a vida toda atrás de moradia digna e própria.

“Enfim, vou poder descansar dessa busca intensa. Agora posso bater no peito e dizer para todo mundo: eu tenho um lar para o resto da minha vida”, disse Gessi, que mora no condomínio com a mãe, Eva, de 94 anos.

Mais sobre o Minha Casa Minha Vida

Desde o início da atual gestão, já foram entregues 4.567 mil moradias construídas pelo programa Minha Casa Minha Vida, ajudando a realizar o sonho da casa própria para 17 mil pessoas. Outras 600 unidades do condomínio Mandela de Pedra, em Manguinhos, estão em fase de conclusão e deverão ser entregues ainda em agosto.

No último mês, durante reunião com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, no Palácio da Cidade, Crivella tratou do início das obras de seis empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. Os contratos já assinados com o banco resultarão na construção de cerca de 1.440 unidades para pelo menos 6 mil pessoas, integrantes de famílias na faixa 1 (renda familiar bruta de até R$ 1,8 mil).

Há duas formas de participação no programa Minha Casa Minha Vida: reassentamento (famílias retiradas de locais de risco ou vítimas de desabamentos, deslizamentos ou temporais) e sorteio (quando os candidatos se inscrevem para ser contemplados com imóvel). O valor da prestação varia de R$ 80 a R$ 270 mensais.

Como fazer inscrições

Os interessados em concorrer aos sorteios dos imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida deverão ter mais de 18 anos e se inscrever na Rua da Constituição 34, no Centro do Rio. Para a adesão é preciso apresentar a documentação original do titular do cadastro e do cônjuge, se houver: carteira de identidade; certidão do registro civil; CPF; comprovante de residência; contracheque ou comprovante de benefícios nos casos de aposentado/pensionista, que prove renda familiar bruta de até R$ 1,8 mil; carteira de trabalho; título de eleitor; certidões de nascimento de filhos menores de 18 anos; laudo médico atual com identificação da doença e CID.

Poderão participar do programa pessoas que não possuem casa própria ou financiamento habitacional em qualquer localidade do Brasil; e que nunca foram beneficiadas por programas de habitação social do governo.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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