Entre janeiro de 2017 e janeiro de 2019, o percentual de veículos climatizados passou de 43% para 61% da frota
Publicado em 31/1/2019 - 00:00
Atualizado em 15/7/2020 - 16:19
Rio de Janeiro (RJ) – Em apenas dois anos, a atual gestão municipal já mudou a cara do serviço de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. Entre janeiro de 2017 e janeiro de 2019, o percentual de veículos climatizados passou de 43% para 61% da frota.
“As concessionárias cumpriram aquilo que foi determinado em meados do ano passado. Chegaram a 60% da nossa frota com ar-condicionado, apresentaram os balancetes, colocaram internet, tomadas (para carregar celular). Mas isso ainda não é o suficiente. Eu também não estou satisfeito. E só vamos descansar em 2020, quando toda a frota estiver com ar condicionado”, disse o prefeito Marcelo Crivella.
Desde 2017 tem sido feita também a renovação da frota. Naquele ano, entraram em circulação 323 novos ônibus. Em 2018, foram outros 390 novos veículos a circular nas ruas da cidade, oferecendo mais conforto aos passageiros, com wi-fi grátis e tomadas para carregadores de celular.
O reajuste das tarifas anunciado na última terça-feira, e que entrará em vigor no primeiro minuto do próximo sábado, 2 de fevereiro, foi autorizado porque está determinado em contrato. As empresas cumpriram as exigências previstas para que a medida fosse autorizada, incluindo o cumprimento do cronograma de climatização da frota.
É importante destacar que o reajuste, além de ser previsto no contrato de concessão, foi o menor entre todos os modais que atendem à população do Rio.
Trens: de R$ 4,20 para R$ 4,60 (9,69%)
Barcas: de R$ 6,10 para R$ 6,30 (3,28%)
Metrô: de R$ 4,10 para R$ 4,30 (6%)
Ônibus: de R$ 3,95 para R$ 4,05 (2,54%)
É importante frisar que Prefeitura e empresários firmaram em junho do ano passado um termo no qual está assegurado que a receita extraordinária proveniente do reajuste será destinada à melhoria do serviço. O Rio Ônibus, inclusive, já depositou a primeira parcela de R$ 1 milhão (de um total de R$ 7 milhões), que será destinada à compra de matéria-prima asfáltica para recapear as principais ruas da cidade. Em fevereiro será paga a segunda parcela.
A intervenção no BRT tem o objetivo de fornecer à população um serviço de qualidade. No período em que a medida estiver em vigor, durante 180 dias, será possível estabelecer um plano para melhorar o sistema, que hoje apresenta crônicos problemas de superlotação, estações fechadas e horários incertos, entre outros. A medida está prevista em contrato, que dá ao poder concedente a possibilidade de intervir, caso o serviço não seja prestado com eficiência.
Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro