Crivella entrega mais 200 crachás do Ambulante Legal

Programa já alcançou 48 bairros na cidade e distribuiu 3.627 crachás com QR code que permite a fiscalização e a população acessar informações do ambulante

Publicado em 9/10/2019 - 00:00 Atualizado em 24/6/2020 - 20:17

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) entregou, nesta terça-feira (8), mais 200 crachás de identificação do Programa Ambulante Legal, sendo 85% para mulheres. O evento, no Palácio da Cidade, em Botafogo, reuniu titulares de licenças para comércio ambulante que atuam em 13 bairros da Zona Sul: Arpoador, Botafogo, Catete, Copacabana, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, São Conrado e Urca.

“Nossa riqueza nunca foi dividida de forma igual. E a força de trabalho nunca foi devidamente remunerada no Brasil. E isso gera violência. Não podemos combater isto com mais violência, mas com justiça. E é o que estamos fazendo aqui ao dar dignidade para as pessoas trabalharem formalmente e terem condições de vencer dignamente na vida”, afirmou Crivella, que destacou a força das mulheres ao se deparar com uma plateia prioritariamente feminina.

Crivella entrega mais 200 crachás do Ambulante Legal

O programa já alcançou 48 bairros na cidade e distribuiu 3.627 crachás com QR code, código de barras bidimensional de resposta rápida que permite não só a fiscalização, mas também a população acessar informações como o nome, o número de inscrição e as mercadorias que o ambulante está autorizado a comercializar. Além disso, por meio da tecnologia, também é possível verificar o local em que aquele ambulante pode atuar na cidade, respeitando o ordenamento urbano.

O subsecretário Municipal de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano, Carlos Alberto Guerra, ainda destacou o incentivo ao empreendedorismo do projeto. “Incentivamos os ambulantes a melhorarem seus negócios e evoluírem profissionalmente. Por conta disso, temos contato com o Sebrae para que ofereçam cursos de empreendedorismo para este público”, explicou Guerra.

Representando os ambulantes que receberam os crachás da prefeitura, Olinda Pinto de Arruda foi ao palco e agradeceu o prefeito Marcelo Crivella por estar dando dignidade à categoria. “Estou há 43 anos na praia e nunca tive um crachá que me desse a tranquilidade de trabalhar sem ser perseguida ou perturbada. Estou até emocionada de tanta felicidade”, disse Olinda.

O sentimento não era diferente para a portuguesa Maria Isabel Martins Coelho, de 57 anos, sendo 10 no Brasil. “Como tenho nível superior em administração e falo cinco idiomas, achei que não teria dificuldades de conseguir emprego no Rio de Janeiro, mas a realidade foi bem diferente. Tive que ir para as ruas para trabalhar e aprender tudo sobre esta nova profissão. E finalmente tenho um reconhecimento legal, graças ao prefeito, que apoia a causa da legalização. Agora não preciso me preocupar em perder minha mercadoria. Estou muito feliz”, contou Maria Isabel, que vende bijuterias, chapéus e acessórios na Rua Jardim Botânico.

Além das regiões contempladas no evento, os bairros de Leme, Méier, Feira do Calçadão de Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Saúde, Benfica, Caju, Centro, Coelho Neto, Mangueira, Paquetá, Santo Cristo, São Cristóvão, Turiaçu, Anchieta, Barros Filho, Bento Ribeiro, Cascadura, Guadalupe, Irajá, Leblon, Madureira, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Parque Anchieta, Parque Columbia, Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Rocha Miranda, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vila Kosmos e Vista Alegre também já foram alcançados pela política de ordenamento urbano implantada pela atual administração.

Os documentos foram entregues pessoalmente por Crivella, que lançou o programa em agosto de 2018. O Ambulante Legal tem o objetivo de organizar e facilitar a identificação dos ambulantes autorizados a trabalhar na cidade, propondo, inclusive, a implantação de políticas públicas de qualificação profissional aos trabalhadores. O programa também observa o comércio da região, de forma que a organização dos ambulantes não cause qualquer prejuízo ou conflito com o comércio estabelecido no local.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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