Crivella entrega mais 150 crachás do Ambulante Legal

Crivella entrega mais 150 crachás do Ambulante Legal

Desde sua criação, em agosto de 2018, a Prefeitura do Rio de Janeiro já distribuiu 3.771 crachás aos trabalhadores que atuam em 49 bairros

Publicado em 14/10/2019 - 00:00 Atualizado em 24/6/2020 - 19:48

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) entregou nesta segunda-feira (14), mais 150 crachás do Ambulante Legal. O programa, que distribui identificações com QR code (código de barras bidimensional de resposta rápida) a trabalhadores legalizados do comércio de rua, já beneficiou, desde sua criação, há pouco mais de um ano, 3.771 pessoas que atuam em 49 bairros. Desta vez, receberam seus documentos titulares de licenças que em 16 locais da Zona Sul: Arpoador, Botafogo, Catete, Copacabana, Leme, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Glória, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, São Conrado e Urca.

“Que esse crachá seja um documento importante, que valorize esse empreendedorismo de cada um e traga segurança e tranquilidade. E que vocês também possam se valer dos cursos de microempreendedor oferecidos pelo programa. Agora vocês têm um documento que legaliza sua atividade”, disse Crivella, ao entregar as identificações a cada um dos ambulantes.

Para a designer de jóias Shirley Sampaio, de 53 anos, que vende seus produtos na Rua Visconde de Pirajá, em frente à Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, o crachá traz respeito. Ela atua ali desde 2005 e, nesse período, venceu um câncer e por dois anos fez quimioterapia, sem nunca deixar de trabalhar. Construiu uma clientela fiel, que inclui atrizes de TV e cinema.

“As pessoas respeitam porque sabem que você não é ilegal e que não está ali errado. Isso é tranquilidade para a população e para os turistas. Meu sentimento é de gratidão à prefeitura”, disse Shirley, que tem mais de oito mil seguidores de seu trabalho no Instagram.

O documento com QR code permite à fiscalização e aos consumidores acessarem tempo real informações dos ambulantes, como nome; número de inscrição; mercadorias que estão autorizados a vender; e local onde podem trabalhar, de acordo com o que foi determinado pela Prefeitura.

“É uma segurança para o nosso trabalho, o documento de identificação. E sem segurança não dá para trabalhar direito”, comentou o vendedor de pipoca Severino Custódio da Silva, 49 anos, 17 deles trabalhando nas ruas de Ipanema.

Além das regiões contempladas no evento desta segunda, dezenas de outros pontos os trabalhadores já receberam seus crachás:

O Ambulante Legal, criado pelo prefeito Crivella e lançado em agosto de 2018, tem o objetivo de organizar e facilitar a identificação dos ambulantes autorizados a trabalhar na cidade. E propõe, inclusive, a implantação de políticas públicas de qualificação profissional aos trabalhadores. O programa também observa o comércio da região, de forma que a organização dos ambulantes não cause qualquer prejuízo ou conflito com lojas estabelecidas no local.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro 
Foto: Marcos de Paula 

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