Crivella entrega mais 150 crachás do Ambulante Legal no RJ

Crivella entrega mais 150 crachás do Ambulante Legal no RJ

Beneficiados desta vez atuam em Madureira. Já são mais de 4 mil documentos entregues em 49 bairros

Publicado em 22/10/2019 - 00:00 Atualizado em 24/6/2020 - 11:34

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) entregou nesta terça-feira (22) mais 150 crachás do Ambulante Legal. O programa chega a 4.071 documentos de identificação distribuídos a trabalhadores que atuam em 49 bairros. A solenidade, no Palácio da Cidade, em Botafogo, reuniu titulares de licenças para comércio de rua em Madureira, Zona Norte.

“Vamos separar o joio do trigo. Quem é legal fica no seu lugar, arrumadinho. Quem não é legal não pode. O ilegal muitas vezes vende produtos roubados. Cada um de nós tem que fazer sua parte, e a parte do ambulante legal é honrar seu crachá. Ele vale ouro, é a sua dignidade, é o reconhecimento público de que todo mundo respeita você”, afirmou Crivella, ao entregar pessoalmente os documentos a cada um dos trabalhadores.

Nas palavras dos próprios ambulantes, a identificação oficial é mais do que legalização. É transformação. Márcio Poppe de Souza, de 51 anos, que vende nas ruas desde a adolescência, ressaltou a qualidade de vida.

“Com a legalização, o faturamento aumenta porque a gente pode trabalhar direto, sem sair da rua, sem correr da fiscalização. Com isso, posso dar mais qualidade de vida para minha família”, contou, referindo-se à esposa e aos filhos de 18 e 25 anos que moram com ele.

Luciana Ramos Hungria, de 44 anos, também vê transformação na ação da Prefeitura. Com duas décadas como ambulante, ela disse que está há um mês sem poder trabalhar, devido a um problema de saúde. Nem por isso perdeu a tranquilidade.

“Sou legalizada. Mesmo sem poder ir, meu ponto está lá. Em outros tempos, já teriam invadido meu ponto. Este crachá é tudo na minha vida”, relatou, emocionada.

Os crachás com QR code, código de barras bidimensional de resposta rápida, permitem fácil identificação dos ambulantes, tanto pela fiscalização quanto pelo consumidor. Por intermédio deles, é possível acessar informações como nome, número de inscrição e mercadorias autorizadas. Além disso, por meio da tecnologia, também é possível verificar o local em que o ambulante pode atuar na cidade, respeitando o ordenamento urbano.

“É um momento marcante quando a gente reconhece o trabalhador. E todo ilegal vai ter que se ajustar, porque não haverá espaço para ele. Ao legal, tudo. Ao ilegal, o rigor da lei”, destacou o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca.

Além de Madureira, são estes os locais alcançados pela política de ordenamento urbano implantada pela atual administração: Méier, Feira do Calçadão de Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Saúde, Benfica, Caju, Centro, Coelho Neto, Mangueira, Paquetá, Santo Cristo, São Cristóvão, Turiaçu, Anchieta, Barros Filho, Bento Ribeiro, Cascadura, Guadalupe, Irajá, Leblon, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Parque Anchieta, Parque Colúmbia, Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Rocha Miranda, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vila Kosmos, Vista Alegre, Arpoador, Leme, Cosme Velho, Humaitá, São Conrado, Botafogo, Catete, Copacabana, Flamengo, Gávea, Glória, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras e Urca.

Criado em agosto de 2018, o Ambulante Legal tem o objetivo de organizar e facilitar a identificação dos trabalhadores autorizados a atuar nas ruas da cidade, além da implantação de políticas públicas de qualificação profissional dessas pessoas. O programa também leva em consideração o comércio da região, de forma que a organização dos ambulantes não prejudique os comerciantes estabelecidos no local.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro 
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

Reportar Erro
Send this to a friend