Crivella comemora realização de 41 cirurgias ortopédicas em 12 horas

Previsão inicial do mutirão era de 25 procedimentos no primeiro dia

Publicado em 8/1/2019 - 00:00 Atualizado em 15/7/2020 - 21:59

Rio de Janeiro (RJ) – Lançado pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB), neste domingo (6), o mutirão de cirurgias ortopédicas na rede de saúde do município superou as expectativas. Com o empenho de médicos, enfermeiros e demais integrantes das equipes, muitos deles trabalhando em seus dias de folga, os oito hospitais participantes fizeram 41 cirurgias em 12 horas. A meta inicial era de 25 procedimentos neste lançamento. A partir do próximo fim de semana, o mutirão realizará 50 cirurgias (25 aos sábados e 25 aos domingos). A iniciativa será mantida enquanto houver demanda de pacientes.

“A gente planejou fazer 25 cirurgias ortopédicas neste final de semana. Agora, recebi a informação que fizemos 41. Estou muito orgulhoso dos nossos médicos e enfermeiros e agradecendo a Deus por ter dado esses profissionais para nós. Estou muito feliz também porque esses pacientes estão voltando para casa, e nós estamos abrindo leitos nas nossas enfermarias para outros. Que Deus abençoe o Rio de Janeiro! Começamos bem!”, comemorou o prefeito.

Ao acompanhar pela manhã o inicio do mutirão, nos hospitais Miguel Couto, na Gávea, e Evandro Freire, na Ilha do Governador, Crivella explicou as razões que o levaram a determinar o mutirão. “No final de ano, são muitos acidentes que acabam enchendo as enfermarias. E como chegam muitas emergências, os que fariam cirurgias ortopédicas de casos pequenos poderiam ficar mais tempo aguardando. Mas nossos profissionais da Saúde se dedicam intensamente ao trabalho, todos os dias. Muitas vidas são salvas diariamente por nossos profissionais. Para todas as nossas equipes médicas, um agradecimento especial por estarem ao nosso lado neste grande mutirão humanitário de cirurgias ortopédicas”, ressaltou Crivella.

O mutirão é realizado nos seguintes hospitais municipais: Salgado Filho (três cirurgias realizadas), Miguel Couto (sete), Souza Aguiar (três), Lourenço Jorge (três), Evandro Freire (oito), Pedro II (dez), Albert Schweitzer (três) e Rocha Faria (quatro). Embora a iniciativa tenha começado oficialmente neste domingo, alguns hospitais (Miguel Couto, Evandro Freire e Pedro II) se anteciparam e realizaram cirurgias já na noite de sábado.

As fraturas abordadas durante o mutirão são as fechadas e de extremidades – pernas/pés e braços/mãos. São os pacientes com esses quadros que, normalmente, passam alguns períodos internados. Por não serem casos de urgência, muitas vezes têm a cirurgia marcada e posteriormente adiada. Isso porque cedem a vez para traumas mais graves que dão entrada nas unidades de Saúde e precisam de atendimento imediato na sala de operação.

Devido às férias e festas nesta época do ano, aumenta a ocorrência de acidentes domésticos e de trânsito. A grande quantidade de pessoas à espera de cirurgia reflete também a crise financeira que ocorre no Estado do Rio de Janeiro. O Rio perdeu grande quantidade de empregos e muitos trabalhadores ficaram sem planos de saúde, passando a recorrer à rede municipal. Ainda é comum que pessoas de municípios vizinhos, especialmente da Baixada Fluminense, busquem atendimento na rede da Prefeitura, que continuará de portas abertas para atender a população.

Mutirão em 2018

Em 2018, a Secretaria Municipal de Saúde realizou o Corujão Carioca, mutirão de cirurgias eletivas no terceiro turno e fins de semana nos hospitais Souza Aguiar, Salgado Filho, Miguel Couto, Lourenço Jorge, Piedade, Francisco da Silva Telles, Nossa Senhora do Loreto e Jesus. De março a novembro, foram realizadas 8.018 cirurgias de hérnia (inguinal, umbilical e epigástrica), oftalmológicas (pterígio e calázio), vasectomia e postectomia (fimose), alguns dos procedimentos com maiores demandas na plataforma do SISREG.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

Reportar Erro
Send this to a friend