Costureiras de comunidades e detentas produzem uniformes para alunos da rede municipal

Serão confeccionadas 100 mil camisetas. Iniciativa segue determinação do prefeito Marcelo Crivella de criar postos de trabalho e gerar renda no Rio de Janeiro

Publicado em 27/1/2019 - 00:00 Atualizado em 15/7/2020 - 16:54

Rio de Janeiro (RJ) – Costureiras de cooperativas de comunidades cariocas e detentas da Penitenciária Talavera Bruce estão ajudando na confecção dos uniformes dos alunos da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro. A iniciativa inédita é fruto da determinação do prefeito Marcelo Crivella (PRB), que estabeleceu como meta prioritária criar postos de trabalho e gerar renda para a população mais carente, além de contribuir com a reabilitação das presas. O aproveitamento da mão de obra foi acordada pela Secretaria Municipal de Educação e a empresa responsável pela produção das peças.

“A Prefeitura está usando o seu poder de compra para fortalecer as cooperativas com mão de obra local. Com isso, cria uma opção de renda para nosso bravo povo trabalhador e impulsiona o desenvolvimento econômico nas áreas mais vulneráveis da cidade”, ressaltou o prefeito.

Serão produzidas pelo menos cem mil camisetas por costureiras e detentas. Todas as peças passam pelo controle de qualidade da empresa responsável pela fabricação dos uniformes. As camisetas já são entregues cortadas para que costureiras e detentas façam os fechamentos das blusas. No total, serão entregues aos alunos da rede municipal cerca 1, 3 milhão de camisetas (duas para cada um) neste ano letivo. A produção foi iniciada no ano passado.

As costureiras das cinco cooperativas já demostraram que são mestres na função, ao produzirem as peças-piloto que comprovaram suas habilidades. Já o trabalho das presas da Talavera Bruce está sendo conduzido pela Fundação Santa Cabrini.

Moradora do Morro da Providência, Marcia Raquel Alves de Araújo, 47 anos, aprovou a iniciativa da Prefeitura. “Na cooperativa, eu consigo fazer uma renda e aprender uma nova profissão. Essa chance está abrindo portas. É uma oportunidade de contribuir para que as crianças sejam identificadas quando forem à escola, e nós vamos saber quem fez”, disse, sem esconder o orgulho.

Desempregadas, Ana Beatriz Souza Kellel, 31, e Marcia Alves dos Santos, 42, comemoraram a oportunidade. “Está todo mundo sem trabalho e precisando de dinheiro. É uma chance de fazer renda”, disse Marcia.

Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Jonatha Soares 

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