Câmara de Salvador debate automutilação em jovens

Audiência pública foi convocada pelo vereador Luiz Carlos de Souza (PRB) e acontece nesta quinta-feira (1º), às 18h

Publicado em 31/7/2019 - 00:00 Atualizado em 1/7/2020 - 09:55

Salvador (BA) – Embora o Ministério da Saúde não tenha números concretos sobre o comportamento, especialistas apontam que crianças, adolescentes e jovens estão entre os grupos mais suscetíveis à automutilação. Grande parte dos pais sequer percebe que os filhos têm se cortado com canivetes, lâminas de barbear e outros objetos. Para debater o assunto, o vereador Luiz Carlos de Souza (PRB) realiza audiência pública nesta quinta-feira (1º), às 18h, no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador.

“É uma prática silenciosa e escondida, que expõe dilemas emocionais e psicológicos complexos, como a depressão. Por isso, é importante não só debater o assunto, mas também propor políticas públicas para diminuir o número de casos em nossa cidade”, ressalta Luiz Carlos.

Vão fazer parte da mesa o coordenador executivo do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca/Bahia), Waldemar Almeida de Oliveira; o deputado estadual Jurailton Santos (PRB-BA) – criador da campanha “Basta!”, de combate à automutilação, depressão e suicídio; o também deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA); além do deputado federal Márcio Marinho (PRB-BA), psicopedagogos, hebiatras e outros especialistas.

Projeto de lei

O vereador Luiz Carlos de Souza deu entrada em um projeto de lei (PLE 225/2019) para que sejam realizadas palestras de conscientização, na rede pública municipal, sobre os casos de automutilação entre estudantes.

De acordo com o projeto, as palestras poderão ser realizadas por membros do quadro de servidores da prefeitura. Mas o Executivo Municipal fica autorizado a realizar parcerias com organizações da sociedade civil sem fins lucrativos para a execução da atividade.

A periodicidade das palestras, bem como a regulamentação dos critérios das parcerias com as organizações da sociedade civil ficarão sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação (SMED), segundo o texto.

Texto e foto: Ascom – vereador Luiz Carlos

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