TPM: valorização e direitos das mulheres

Dia Internacional da Mulher: avanços e desafios neste 8 de março

Publicado em 8/3/2022 - 08:36

Brasília (DF) – Você sabia que celebramos o dia 08 de março devido a um protesto liderado por mulheres na Rússia, em meio a Revolução de 1917, reivindicando melhores condições de trabalho? A data é conhecida mundialmente, para conscientizar, comemorar e lutar pelos direitos das mulheres em todas as esferas.

Desde 1917 muita coisa mudou, tivemos avanços nas legislações no que tange os direitos das mulheres, tanto no combate à violência,  quanto na política, na equidade no mercado de trabalho, no esporte, mas ainda com grandes limitações e desafios.

Cristiane Brito, secretária nacional de Políticas para Mulheres – Foto: Ascom

Aqui no Brasil, a responsável pela Secretaria Nacional de Política para as Mulheres (SNPM), Cristiane Britto, ressalta que muito já foi feito para garantir esses direitos. A SNPM, por meio do Governo Federal, lançou inúmeros projetos para garantir a seguridade, a autonomia financeira, qualidade de vida e bem estar das mulheres brasileiras.

“Aumentamos a rede da ‘Casa da Mulher Brasileira’ e criamos o ‘Salve uma Mulher’, contra a violência doméstica, lançamos o ‘Qualifica Mulher’, que garante cursos de capacitação e convênios com instituições renomadas para mulheres em vulnerabilidade financeira, temos projetos para gestantes, como o ‘Mães Unidas’, o ‘Mais Mulheres no Poder’, para garantir a inserção de mais mulheres na política, oferecemos qualidade de vida para mulheres invisibilizadas, entre outros avanços. Claro, que ainda temos muito para avançar, mas estamos no caminho. O importante é a luta e conscientização coletiva. Nenhuma mulher vai ficar para trás”, disse a secretária SNPM.

Secretária nacional do Mulheres Republicanas e deputada estadual Tia Ju (RJ) – Foto: Ascom

No Mulheres Republicanas, não foi diferente. A rede de secretárias estaduais/municipais/regionais e a secretária nacional do movimento feminino do Republicanos, Tia Ju, movimentou os quatro cantos do país com campanhas e projetos para promover e valorizar os direitos das mulheres, com o apoio incondicional do presidente nacional do partido, deputado Marcos Pereira.

“A nossa rede promoveu palestras, cursos de capacitação, campanhas contra a violência e nos posicionamos contra a violência política de gênero, não só para as parlamentares do Republicanos, mas de qualquer agremiação partidária que passou e passa pela situação de violência. Com as eleições de 2022 chegando, em 2020/2021, focamos em trazer mais mulheres para fazer parte do ‘Mulheres Republicanas’, com a campanha nacional de filiação ‘Mulher, a política precisa de você. Filie-se!’, que trouxe mais de 6.000 novas mulheres para o partido, onde, tenho a certeza que vão fazer a diferença no pleito de outubro”, reiterou a líder do ‘Mulheres Republicanas’ Nacional.

Deputada federal Rosangela Gomes (RJ) – Foto: Ascom

Em agosto de 2021, o Republicanos teve um papel importante na luta contra a violência política de gênero. A deputada federal, Rosangela Gomes, teve a Lei Nº 14.192, sancionada, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher, nos espaços e atividades relacionados ao exercício de seus direitos políticos e de suas funções públicas, e para assegurar a participação de mulheres em debates eleitorais. “Essa lei foi um avanço para mulheres, que como eu, querem estar no cenário político e com seus direitos respeitados e garantidos”, destaca a deputada.

Considera-se violência política contra a mulher toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher.

O que precisamos mudar

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil encontra-se em quinto lugar na posição de homicídios a mulheres, numa lista de 83 países, com 4,8 homicídios por 100 mil mulheres. (Fonte: OMS).

O Brasil, embora tenha 52% de mulheres eleitoras, está abaixo da média mundial na representação feminina na política: elas são menos de 15% dos representantes eleitos. Com apenas 14,35% de eleitas para a Câmara dos Deputados, o Brasil é o 133º país no ranking da União Interparlamentar (UIP) sobre a participação de mulheres em câmaras baixas.  Em cargos ministeriais, o Brasil ocupa o 144º lugar no ranking mundial de representatividade feminina e o 142º no ranking de representação parlamentar. Nas Eleições Municipais de 2020, 16 municípios brasileiros não elegeram sequer uma mulher vereadora. (Fonte: TSE).

Segundo o relatório Global Gender Gap Report (Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero) (2020), do Fórum Econômico Mundial, o Brasil figura a 130º posição em relação à igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem funções semelhantes, em um ranking com 153 países. (Fonte: Global Gender Gap Report).

Texto: Mulheres Republicanas Nacional
Foto destaque: Getty Imagens

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