TPM: saiba como driblar o preço alto dos alimentos

Muitos foram pegos de surpresa com o alto preço do arroz. As republicanas dão dicas

Publicado em 15/9/2020 - 08:49

Brasília (DF) – Muitos foram pegos de surpresa com a alta dos alimentos nas prateleiras do supermercado. O arroz chega a estar 20% mais caro do que no começo do ano. A alta se encontra com a crise enfrentada pelo país causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).  Para driblar os preços altos especialistas dão soluções e republicanas dividem sugestões para não pesar o bolso na hora das compras.

Frequentemente, a líder da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude de Salvador, Rogéria Santos, que também é secretária do Mulheres Republicanas Bahia, comenta que a solução está na substituição. “O atual aumento do preço dos alimentos causa um grande impacto no bolso do nosso povo, Salvador registrou a maior alta no preço da cesta básica no ano. O segredo para driblar a situação é usar a criatividade na substituição dos alimentos. Além de ajudar no orçamento do mês, ainda traz diversidade para os pratos da semana. Lá em casa eu faço assim e minha família ama”, conta.

O ponto destacado pela republicana é, inclusive, sugerido por especialistas também. O presidente da Associação Brasileira de Supermercados, João Sanzovo Neto, esclareceu que a saída que os brasileiros devem buscar é substituir o arroz por macarrão, que continua com um preço estável, por exemplo. “Vamos promover o consumo de massa, macarrão, que é o substituto do arroz. E vamos orientar o consumidor que não estoque (arroz) ”, disse.

De acordo com especialistas, atualmente se paga, em média, R$ 25 a R$ 40 por pacote do grão de cinco quilos. Antes, o mesmo alimento era facilmente encontrado por R$ 15. Em um estudo, a Universidade de São Paulo (USP) esse aumento acontece pelos seguintes fatores: mais pessoas comendo em casa, logo a demanda aumentou; o aumento de renda do brasileiro, que foi puxado pela distribuição do auxílio emergencial e, por fim, a alta valorização do dólar.

Texto: Gabbriela Veras | Ascom Mulheres Republicanas Nacional com informações da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Supermercados
Foto destaque: freepik

 

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