Republicanas ampliam esforços no combate à violência feminina

Campanha de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres tem início hoje no Brasil

Publicado em 25/11/2024 - 12:43

Brasília (DF) – Hoje marca o início de uma campanha essencial para a nossa sociedade: os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Movimento global, que acontece anualmente, é dedica-se à conscientização, educação e mobilização para enfrentar um problema persistente em nossas comunidades, exigindo ações coordenadas e eficazes de todas as esferas do governo e da sociedade civil. Essa campanha começa em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e segue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Damares Alves, senadora e secretária nacional do Mulheres Republicanas, é conhecida por sua atuação em favor da causa. A republicana celebrou recentemente a aprovação de uma lei que endurece as penalidades para o feminicídio, aumentando a pena máxima para 40 anos. “Recentemente, ajudei a aprovar uma lei que estabelece pena de 40 anos para o feminicídio, mas é preciso fazer mais”, declara. Damares reforça seu compromisso com a causa e promete continuar sua luta no Congresso Nacional para fazer do Brasil “o melhor país do mundo para nascer menina”. A republicana também enfoca a necessidade de uma abordagem que inclua educação e mudanças culturais para prevenir a violência, antes que ela ocorra.

Cristiane Britto, ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e secretária-geral executiva do Mulheres Republicanas, também tem sido uma voz ativa na luta contra a violência feminina. A republicana enfatiza a importância da união e do empenho contínuos nem favor da causa. “O enfrentamento à violência contra as mulheres transcende fronteiras e exige nosso empenho diuturno”, afirma. Britto salienta a relevância das campanhas de conscientização como os “16 Dias de Ativismo”, que considera essenciais para reforçar políticas públicas e educar a sociedade sobre a inaceitabilidade da violência contra a mulher em qualquer contexto. “Reafirmo meu compromisso na construção de uma sociedade mais justa, segura e igualitária, onde todas as mulheres possam viver sem medo e com dignidade. Essa mobilização deve ser constante e global, e mais urgente do que nunca. Cada mulher que sobrevive à violência é um símbolo da nossa força coletiva e da necessidade de agirmos e estarmos unidas em defesa de nossos direitos”, completa.

Maria Rosas, deputada federal e primeira procuradora-adjunta da Mulher na Câmara dos Deputados, também tem uma série de contribuições. Ela é autora de vários projetos focados em proteção e justiça para as mulheres. Entre as iniciativas, estão o PL 4734/2019, que garante atendimento 24 horas em Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, e o PL 523/2020, que tipifica a violência psicológica como crime. Além disso, Rosas trabalhou na expansão das Procuradorias da Mulher, aumentando sua presença de 170 para 690, e destinou recursos significativos para combater a violência e o feminicídio em São Paulo.

“Essa campanha é um momento para enfrentarmos uma realidade alarmante: o Brasil ocupa o 5º lugar mundial em feminicídios, e, em 2023, registramos mais de 1.400 casos, o maior número desde 2015. Esses dados mostram a urgência de políticas públicas eficazes e o fortalecimento de campanhas educativas para prevenir a violência. Erradicar o feminicídio não é uma utopia, é um compromisso que salva vidas e garante dignidade às mulheres brasileiras”, completa Maria Rosas.

Por Ascom Mulheres Republicanas Nacional
Foto capa: Freepik

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