Projeto de Dra Mayara prevê tratamento para mielomeningocele

Crianças teriam atendimento gratuito na rede pública para correção do problema

Publicado em 11/10/2022 - 15:32

Manaus (AM) – A deputada estadual reeleita do Amazonas Dra. Mayara (Republicanos-AM) apresentou o Projeto de Lei nº 422/2022 que autoriza o governo do estado a disponibilizar totalmente de graça, o tratamento de estimulação essencial para mielomeningocele.

A doença, também conhecida como espinha bífida aberta, é uma falha na formação da coluna vertebral que acontece nas primeiras semanas de gestação e traz um grande risco à criança. Ela causa o aparecimento de uma bolsa nas costas do feto e apresentar hidrocefalia, além da perda no desenvolvimento do tecido nervoso e da função motora.

Para a autora, a proposta tem como objetivo prestar atendimento apropriado aos bebês e acolher as famílias diante das dificuldades ao longo do tratamento da doença. “A proposta tem como objetivo, assegurar o tratamento adequado e gratuito para crianças com mielomeningocele. Esse benefício vai proporcionar mais qualidade de vida e bem estar para elas e suas famílias” afirmou a parlamentar.

O projeto ainda define que o tratamento da enfermidade será disponível conforme protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas publicadas pelo Ministério da Saúde ou a secretaria estadual de saúde.

O tratamento para crianças com Mielomeningocele deve ser feito de forma contínua logo após a realização da cirurgia paraa correção do problema, que ser feito até 48h após o nascimento do recém-nascido. Após o procedimento, o bebê deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplicar formada por fonaudioólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas.

O Brasil registra atualmente, 1 caso de mielomenigocele a cada mil nascimentos. Antes, a doença tinha uma alta taxa de letalidade logo nos primeiros anos de vida. Com o tempo, foram desenvolvidas técnicas de cirurgia feitas logo após o parto. Já em 2004, começaram a ser realizadas as primeiras cirurgias intrauterinas no país para a correção do problema, quando a criança ainda está no útero da mãe.

Texto: Ascom deputada estadual Dra. Mayara Pinheiro
Foto: cedida 

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