No Goiás, Mulheres Republicanas se mobilizam contra a violência à mulher

No Goiás, Mulheres Republicanas se mobilizam contra a violência à mulher

A líder do Mulheres Republicanas Goiás, Rosa Bravo, conta que as mobilizações foram necessárias e que os objetivos foram cumpridos

Publicado em 12/12/2019 - 00:00 Atualizado em 4/6/2020 - 16:06

Abadia de Goiás (GO) – Para evitar que índices alarmantes de violência contra a mulher se perpetuem, o Mulheres Republicanas Goiás se mobilizou no último sábado (7) em prol da campanha “Do luto à luta”. Com o lema “Diga Não à Violência Contra a Mulher”, as republicanas se reuniram na Praça da Matriz, Setor Central Abadia de Goiás e, com a participação da Guarda Municipal, realizaram uma blitz de conscientização com a distribuição de panfletos informativos.

A mobilização chamou a atenção da população e lideranças comunitárias que aderiram à campanha, requisitando a ação para mais bairros, onde o índice de violência contra a mulher é alto. No período da tarde, as republicanas deram continuidade às ações no bairro de Jardim das Tamareiras, em Trindade, realizando palestra na casa de moradores do local, onde a secretária do movimento, Aparecida Garcia, que é Sargento da Polícia Militar, e também sobrevivente de violência sofrida, falou com propriedade sobre o assunto para o público presente.

A líder do Mulheres Republicanas Goiás, Rosa Bravo, conta que as mobilizações foram necessárias e que os objetivos foram cumpridos. “As ações foram além das nossas expectativas, obtivemos um bom resultado, as solicitações de palestras continuam chegando”, frisou.

Dados

Goiás teve a 5ª taxa de homicídios de mulheres durante o ano de 2017, revela o Atlas da Violência, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo documento, o índice corresponde a 7,6 mulheres assassinadas a cada grupo de 100 mil pessoas. Os números também superam os dados do país. Em 2017, no mesmo ano, conforme o Atlas, Goiás registrou 256 homicídios de pessoas do sexo feminino.

Texto: Rosana Gomes/Ascom- Mulheres Republicanas Nacional
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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