Belém (PA) – A deputada estadual e secretária estadual do Mulheres Republicanas no Pará, Nilse Pinheiro (Republicanos), recebeu, no último dia 21, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), junto com dez mulheres, o Prêmio “Mulheres Empoderadas 2021”, promovido pelo Ministério Público do Estado, por meio do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e
Publicado em 29/8/2021 - 08:00
Belém (PA) – A deputada estadual e secretária estadual do Mulheres Republicanas no Pará, Nilse Pinheiro (Republicanos), recebeu, no último dia 21, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), junto com dez mulheres, o Prêmio “Mulheres Empoderadas 2021”, promovido pelo Ministério Público do Estado, por meio do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra Mulher (Núcleo Mulher), destinado a conferir destaque às mulheres paraenses que realizam trabalhos de proteção à mulher em situação de violência doméstica ou que, de alguma forma, demonstraram distinta relevância em suas respectivas áreas de atuação.
As homenageadas foram destacadas pela coragem, determinação e dignidade com que construíram suas vidas pessoal, profissional e familiar, tornando-se cada uma delas referência de poder feminino. “Meu nome recebeu indicação em 2020 pelos trabalhos à frente da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Pará. O prêmio brinda a coragem, determinação e dignidade com que cada uma de nós construímos nossas vidas pessoal, profissional e familiar”, disse a deputada.
Para a surpresa de todos os presentes, a própria Maria da Penha, que deu nome à Lei que completou 15 anos de vigência dia 7 de agosto, enviou por meio de vídeo sua saudação ao evento. Ela frisou em sua manifestação que a Lei Maria da Penha, por si só, não tem o poder de acabar com a violência doméstica e familiar contra a mulher, pois são necessárias outras medidas efetivas em todos os municípios do Brasil.
“Assim como existe o Conselho Tutelar, também deve existir o Centro de Referência da Mulher. Esse equipamento vai ajudar a mulher a traçar a melhor estratégia para romper com o ciclo da violência. Precisamos também incluir nos currículos escolares, de todos os níveis de ensino, uma disciplina que trate dos direitos das mulheres e a desconstrução da cultura machista. Além disso a capacitação periódica e contínua de todas as pessoas que fazem parte da rede de atendimento à mulher em situação de violência, do policial que atende ao chamado da vítima até o juiz que expede a medida protetiva, todo têm que estar sensibilizados para esse atendimento para que a mulher que decidiu denunciar não sofra mais uma violência”, pontuou Maria da Penha.
Fonte: MPPA
Texto: Ascom – deputada estadual Nilse Pinheiro
Edição: Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
Foto: cedida