Mulheres Republicanas DF falam sobre violência contra a mulher

Republicanas destacam a violência na pandemia e o assédio no trabalho

Publicado em 2/10/2020 - 13:31 Atualizado em 5/10/2020 - 12:05

Brasília (DF) – Falando sobre violência contra a mulher e assédio no trabalho, as republicanas do Distrito Federal, Dani Salomão e Tânia Teixeira, que também acumula a função de líder do movimento feminino do partido na região, foram entrevistadas para um quadro de grande repercussão na capital do país, que tem por objetivo abordar temas que possam contribuir com reflexão e melhorias à população.

A pandemia da Covid-19 que assustou e ainda assusta a população mundial trouxe com ela um outro agravante: o aumento considerável dos números de violência contra a mulher. As que já sofriam com a situação, devido ao isolamento social, ficaram ainda mais expostas aos atos covardes de seus agressores e quem nunca tinha experimentado da situação, teve seu primeiro confronto com o episódio.

Para a republicana Tânia Teixeira, a pandemia fez com que a violência contra a mulher viesse à tona. “Na verdade, essa violência já existia. Essas relações já eram marcadas pela violência, já existia a toxicidade. O que o isolamento social trouxe foi a convivência direta e contínua com esses algozes e as dificuldades para denunciar. Buscar ajuda ficou ainda mais restrito e a violência acabou sendo notada e falada por todos”, disse.

Já a empresária Dani Salomão ressaltou durante o debate que o assédio a mulher pode se apresentar com diversas faces e formas. “As mais comuns estão ligadas ao ambiente de trabalho e chegam a se dividir em moral e sexual sendo estas as que mais aparecem em denúncia”, disse.

Dani, que já passou por um episódio parecido, comentou sobre o assunto. “Assédio é um assunto muito pesado para mim, só quem passou por isso sabe a dor e as marcas que essa ação pode causar. O assédio moral, é uma agressão a quem trabalha, ele mina a sua autoestima todos os dias um pouquinho, ele enfraquece a sua segurança; ele desmotiva você de sonhar e querer se desenvolver; ele chega a matar a sua esperança. É uma violência que tira as suas forças e quando a pessoa assediada se dá conta, já está tão mergulhada na desesperança que não acredita mais no próprio potencial, reforça.

Durante a entrevista Tânia Maria, ainda destacou que a violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública. “A violência contra a mulher é um problema de todos nós. O Estado e o poder público têm sim uma responsabilidade imensa. Implantar leis mais rígidas e fiscalizar o cumprimento das que já existem seria, a meu ver, um grande avanço. Fazer valer a verdad, a participação e o envolvimento da sociedade, é muito importante para que os atos covardes de violência contra nós mulheres venham a diminuir. Denuncie. Não feche seus olhos. Estenda sua mão. Converse. Acolha. Escute”, reiterou.

A participação das republicanas foi ao ar no último domingo(27), à coluna “Desbravando Opiniões”, do Blog Olhar Digital.

Ferramentas para a luta contra a violência à mulher

A sociedade hoje tem várias ferramentas que funcionam na luta contra a violência à mulher. Em julho deste ano, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, anunciou mais uma ferramenta em combate a violação de direitos.

Administrado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), agora são cinco ferramentas que podem beneficiar às mulheres para fazerem denúncias sobre qualquer ato de violência. São eles: o Disque 180; disque 100; o aplicativo Telegram; o aplicativo dos Direitos Humanos Brasil e o site da Ouvidoria/ONDH.

Texto: Gisele Rocha, com a colaboração de Carolina Ribeiro / Ascom – Mulheres Republicanas
Foto: Douglas Gomes

 

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