Lurdes Valim pede reabertura do comércio em Novo Hamburgo

Vereadora defende a renda de trabalhadores formais e informais

Publicado em 22/3/2021 - 15:00

Novo Hamburgo (RS) – A pandemia do Covid-19 está se alastrando e chegando ao seu 3º pico, em todas as regiões do Brasil. Em algumas cidades e estados, os governantes estão aderindo ao lockdown, para a não aglomeração de pessoas, mas com isso o comércio e quem vive dele está desesperado, sem poder trabalhar. A preocupação com o equilíbrio entre saúde e economia levou um grupo de 13 vereadores de Novo Hamburgo, entre eles a vereadora Lurdes Valim (Republicanos), idealizadora do projeto, a assinarem uma moção de apelo aos governos municipal e estadual pela reabertura de lojas que respeitarem protocolos desenvolvidos para conter a proliferação da Covid-19. O texto foi aprovado em sessão legislativa.

O objetivo da moção é que com a paralisação do comércio, possa aumentar índices de desemprego, fome, miséria, depressão e violência familiar. Desde março de 2020, o comércio e a indústria têm sofrido com movimentos de restrição de abertura, causando o fechamento de estabelecimentos e o enfraquecimento da economia. A doença deve ser combatida de forma inteligente e estratégica, utilizando os protocolos desenvolvidos para a não proliferação, em especial a limitação de clientes e o uso obrigatório de álcool gel e máscaras.

Lourdes diz que há consenso das autoridades de que os eventos que estabeleceram o aumento de casos foram as aglomerações em praias, festas clandestinas e comemorações de Ano Novo e Carnaval. “Inexiste qualquer estudo que aponte como causador do aumento da disseminação da Covid-19 a abertura do comércio”, disse a legisladora.

O documento menciona a falta de incentivos fiscais para os negócios que permanecem fechados. Os vereadores destacam que cidadãos, empresários, comerciantes, lojistas e industriários de Novo Hamburgo precisam trabalhar ou estar com seus estabelecimentos abertos para quitar os impostos nacionais, estaduais e municipais. Durante a pandemia, não houve a redução, parcelamento ou adiamento de muitos tributos.

Fonte: Jornal do Comércio
Edição: Gisele Rocha/Ascom Mulheres Republicanas
Foto: cedida

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