Kelly Bolsonaro é candidata a deputada distrital pelo DF

Republicana tem como bandeiras a defesa da vida e o enfrentamento a violência contra a mulher

Publicado em 1/9/2022 - 10:00

Brasília (DF) – Todas as quintas, o “Eu sou” apresenta candidatas do Republicanos que vão concorrer às eleições de outubro. Nesta semana, Kelly Bolsonaro, candidata a deputada distrital na capital federal, é a personagem da coluna.

Nascida em Brasília, Kelly Cristina Pereira dos Santos tem 36 anos, é empreendedora e mãe de 3 filhos. Apesar de não ter parentesco com Jair Bolsonaro, a republicana escolheu o sobrenome do presidente para representar suas lutas e bandeiras e se considera capaz para assumir uma vaga na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Me tornei ativista pró-vida, anti-corrupção, defensora do conservadorismo. Em 2018, o presidente da República, Jair Bolsonaro, me chamou para ser candidata e ajudá-lo em Brasília. Prezo pela liberdade! Por isso passei todos esses anos lutando pela liberdade do futuro dos meus filhos, não há nenhuma grande vitória sem nenhuma grande luta”, falou.

Desde os 16 anos na política, esta será a segunda vez que Kelly concorre ao cargo. Em 2019, ela assumiu uma vaga na CLDF por um breve período como suplente. “Eu já atuava como ativista nas pautas que acredito, vi a necessidade de atuar diretamente com tendo um cargo público que pudesse me ajudar a defender os meus ideais e de outros que compactuam comigo”, disse Kelly.

Kelly Bolsonaro é defensora do conservadorismo, em favor da vida e contra a prática do aborto. Além dessas bandeiras, a candidata tem projetos voltados para as mulheres e a população mais carente, como a reativação dos postos de Saúde 24h; a volta da ‘Carreta da Mulher’; estimular a implementação de mais escolas e creches em áreas rurais; fomentar o projeto ‘Escola Sem Partido’ nas unidades de Ensino Médio e universidades públicas; a volta do projeto esporte à meia-noite; o apoio efetivo com políticas públicas os produtores culturais do DF; implementação de pelo menos uma unidade da ‘Casa de Acolhimento à Mulher’, com assistência médica e psicológica, em cada cidade do Distrito Federal.

Ela também destaca a importância da mulher na política e pede igualdade de direitos com os homens. “Politicamente as mulheres têm se igualado aos homens, demonstrando que são necessárias, assim como os homens, mas temos olhares diferentes em em algumas pautas, olhares mais humanizados”, disse.

Violência contra a mulher

Criada sem a presença do pai biológico, Kelly Bolsonaro relata que sofreu abuso sexual pelo padastro quando tinha 15 anos de idade. Ainda durante a adolescência, foi para um convento, onde descobriu a vocação de ajudar as pessoas. “Ali me tornei ativista pró-vida”, explica Kelly.

Em abril deste ano, Kelly confirmou pelas redes sociais que tinha sido agredida pelo companheiro. A agressão foi registrada como lesão corporal dentro da Lei Maria da Penha e entrou com um pedido na justiça de medida protetiva contra o marido. “Me casei aos 20 anos, tive três filhos com meu primeiro marido, sofri violência doméstica, fugi do casamento e fiquei me escondendo por anos, até que parei de fugir o enfrentei e fiz de todos os meus traumas minhas lutas e bandeiras”, finaliza.

Texto: Ascom Mulheres Republicanas Nacional
Foto: cedida

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