“Enquanto não vencermos as chagas da discriminação, não alcançaremos a tão almejada justiça social”, diz Ireuda Silva

Vereadora acredita que é preciso manter-se vigilante para que as conquistas até então alcançadas não sejam perdidas

Publicado em 1/12/2021 - 09:24

Salvador (BA) – A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Salvador, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), demonstrou preocupação com dados do IBGE que mostram que famílias chefiadas por mulheres, pretos, pardos e pessoas com menos escolaridade e renda perderam mais qualidade de vida do que aquelas lideradas por homens, pessoas brancas e mais escolarizadas. Para a republicana, que também é vice-presidente da Comissão de Reparação, o quadro é um reflexo do machismo e do racismo estrutural nos quais a desigualdade social se respalda.

“Infelizmente, o esforço pessoal ainda não é suficiente para garantir a segurança social e financeira necessária a todas as pessoas, principalmente quando se tratam de grupos historicamente discriminados, como mulheres e negros. Assim sendo, enquanto não vencermos as chagas da discriminação, não alcançaremos a tão almejada justiça social pela qual lutamos”, disse Ireuda.

A republicana também acredita que é preciso manter-se vigilante para que as conquistas até então alcançadas não sejam perdidas. “Precisamos continuar ocupando espaços e fazendo a diferença”, acrescentou.

Texto e foto: Ascom – vereadora Ireuda Silva

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