Cristiane Britto participa da comemoração de um ano da campanha Sinal Vermelho

A republicana esteve ao lado da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves

Publicado em 19/6/2021 - 08:00

Brasília (DF) – A campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica, que mobilizou mulheres, órgãos e instituições de todo o Brasil, no início da pandemia do Covid-19, em 2020, completou um ano com uma solenidade oferecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no último dia 15. O evento contou com a participação da secretária nacional de Políticas para as Mulheres, a republicana Cristiane Brito, além da presença do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, e da ministra de Estado da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves.

A campanha foi lançada em junho do ano passado pelo CNJ em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para oferecer às vítimas de agressões familiares durante o isolamento social um canal de denúncia de maus-tratos e de violência doméstica.

A republicana ressaltou que a campanha teve um papel fundamental durante a pandemia, já que os números de denúncias de violência doméstica aumentaram significativamente no período do isolamento social, onde os índices de feminicídio cresceram 22,2% em 2020 em comparação com os meses de março e abril de 2019

“Muitas mulheres estavam isoladas em casa, para se protegerem da pandemia e ao mesmo tempo, estavam vivendo um horror com a violência doméstica. A campanha veio no momento certo e muitas puderam ver nesta iniciativa, um pedido de socorro, uma chance de denunciar o agressor, que por muitas das vezes era o próprio companheiro/cônjuge, sem chamar a atenção do mesmo. Sem a menor dúvida o MMFDH, por meio da SNPM, aderiu a campanha e divulgou para todos os cantos do Brasil, foi uma ação acertada”, disse Cristiane Britto.

Fux afirmou que seu objetivo à frente do CNJ é atuar para que o Brasil deixe de ser considerado um dos piores países para uma pessoa do sexo feminino. No ranking mundial, o país figura no quinto pior lugar para uma mulher viver, atrás apenas da Guatemala, Honduras, Venezuela e Rússia.

“A campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça tem por objetivo divulgar a possibilidade de uma mulher denunciar uma situação de violência sem o emprego das palavras, bastando se dirigir ao atendente de uma farmácia com um gesto ou sinal que representa o símbolo da campanha: um X vermelho”, explicou o ministro, ao lembrar que, a partir dessa sinalização, os atendentes devem acionar imediatamente a polícia militar para socorrer a vítima.

Participaram também da comemoração de um ano da campanha, a modelo e ativista pelos direitos das mulheres, Luíza Brunet; a apresentadora e empresária Luciana Gimenez; a juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e diretora da AMB Mulheres, Domitila Mansur; a supervisora da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento da Violência contra Mulheres e ex-conselheira do CNJ, Maria Cristiana Ziouva; a presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil, Nadine Farias; e a corregedora nacional de Justiça, Maria Thereza Rocha de Assis Moura, entre outras autoridades.

Fonte: Agência de Notícias CNJ
Edição: Ascom Mulheres Republicanas
Foto: cedida

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