Cleide Hilário debate o Maio Laranja na Câmara de Anápolis

A republicana levantou o tema Estupro Virtual como foco para esta campanha

Publicado em 3/5/2023 - 10:43

Anápolis (GO) – A vereadora de Anápolis (GO), Cleide Hilário (Republicanos-GO), participou, nesta terça (02), de Sessão Legislativa para debater o “Maio Laranja”, mês dedicado ao combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. Durante a reunião, foi levantado um tema bem complexo e alarmante: o estupro virtual.

O estupro virtual é uma situação peculiar ocorrida no mundo virtual, em que o autor, por vezes, se utilizando de perfis falsos, obriga, mediante coação moral irresistível, a vítima a praticar algum ato sexual nela mesma ou em terceiros. “Infelizmente, essa forma de violência sexual tem se tornado cada vez mais comum em nossa sociedade, especialmente entre crianças e adolescentes que usam a internet diariamente. O estupro virtual é tão grave quanto o estupro físico e pode ocorrer por meio de ameaças, chantagens, coerção ou manipulação psicológica. Se comprovado, o autor do crime pode ser punido de acordo com a legislação vigente”, apontou a vereadora.

Segundo dados da Safernet, houve 111.929 denúncias de crimes envolvendo fotos e vídeos de violência sexual contra crianças no Brasil em 2022, o que representa um aumento de 9,91% em relação ao ano anterior.

Essa forma de violência sexual causa danos psicológicos e emocionais às vítimas, muitas vezes deixando cicatrizes que duram por toda a vida. “É crucial destacar que os pais têm um papel fundamental na prevenção do estupro virtual. É necessário que orientem e monitorem o que seus filhos estão fazendo na internet e tenham diálogos abertos sobre os perigos do mundo virtual”, ressaltou Cleide.

Segundo a vereadora, que também é Procuradora Especial da Mulher, o órgão está disponível para atender e oferecer assistência às crianças, adolescentes e mulheres que são vítimas desses crimes. “Juntos, podemos e devemos acabar com a violência sexual contra crianças e adolescentes. Vamos nos unir nesta causa”, finalizou.

Texto: Ascom Mulheres Republicanas
Foto: cedida

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