Aline Gurgel comanda debate sobre violência institucional

Evento foi promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados

Publicado em 8/12/2020 - 12:20

Brasília (DF) – A deputada federal Aline Gurgel (Republicanos-AP) guiou um painel organizado pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, no último dia 30 de novembro. O evento fez parte da campanha mundial “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. No Brasil, a ação acontece de 20 de novembro a 10 de dezembro e é chamada 21 Dias de Ativismo, pois inclui o Dia da Consciência Negra.

“Essa campanha busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão a meninas e mulheres. O objetivo é debater sobre violência institucional, que está enraizada na nossa sociedade, infelizmente. Agradeço a disponibilidade dos nossos convidados por fazerem parte desse debate tão importante”, ressaltou.

Uma das convidadas foi a promotora Dra. Gabriela Manssur, que indagou: “O desequilíbrio e a desigualdade geram uma violência institucional e de gênero. Em audiências de abuso e violência contra a mulher será que não deveríamos ter uma representatividade feminina para atuar nesses momentos? Esse tema está em debate e em evolução, mas esse, pelo menos, é um começo”, ressaltou.

Em resposta à promotora, a deputada Aline disse que “concorda com a necessidade da capacitação das mulheres em todo país para que haja mais representatividade”. Além disso, a republicana disse que apresentaria para a bancada federal a lei específica sobre a violência institucional para que isso seja viabilizado o mais rápido possível.

Além disso, o painel tratou também sobre as condenações tendenciosas nos casos de violência contra a mulher. Os responsáveis pelo debate foram o Dr. Juliano Maranhão, que é professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e coordenador em estudos sobre as condenações tendenciosas, e a Dra. Silvia Pimentel, professora da PUC e integrante do Comitê sobre Eliminação da Discriminação contra as Mulheres da Organização das Nações Unidas.

Texto: Gabbriela Veras / Ascom – Mulheres Republicanas Nacionalcom informações da Agência Câmara de Notícias
Foto: reprodução

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