A mulher nos espaços de decisão

A mulher nos espaços de decisão

Publicado em 8/2/2021 - 20:19

A participação social é um instrumento importante da relação mais direta e transparente dos cidadãos e cidadãs com o Estado e, em se tratando de governos e parlamento, torna-se indispensável o envolvimento de todos – homens e mulheres.

É fato que ainda é baixa a representatividade feminina nos espaços de decisão, mas avaliando com um olhar mais otimista, nós, mulheres, estamos conquistando passo a passo esse direito e reforçando a importância da socialização e da descentralização política e social.

É necessário refletirmos que a participação política das mulheres nos espaços de decisão não deve se dar apenas como direito de cidadã, mas também como contribuição para a construção e fortalecimento da democracia, pois não existe sociedade democrática onde há discriminação e preconceito. Mudar essa realidade é imprescindível e cabe, essencialmente a nós. E para isto, é preciso que as mulheres se tornem sujeitos políticos de sua história.

Neste sentido, na última semana registramos mais um momento ímpar na Câmara dos Deputados e nós, da bancada feminina, vivenciamos uma grande vitória – a eleição de três mulheres para a Mesa Diretora no biênio 2021-2022. Ao todo, são sete membros titulares da Mesa Diretora, que nunca teve tantas mulheres entre seus integrantes.

Quero parabenizá-las, especialmente a 4ª secretária, Rosangela Gomes, também republicana. Desejo sucesso com esse trabalho de altíssima responsabilidade e que exige tanta competência. Sinto que a conquista delas é de todas nós, mulheres.

E veja que não é só isso. Temos percorrido um mandato de muitas lutas e conquistas, tendo em vista que a bancada feminina na Câmara dos Deputados é composta por 79 mulheres e isso representa 15% das cadeiras. Na composição do mandato anterior, a bancada ocupava 51 cadeiras (10% do total). Então notamos um crescimento contínuo da participação feminina no meio político.

A ampliação do acesso das mulheres às posições mais elevadas deve ter como meta não apenas a garantia de paridade, mas a própria transformação dessas arenas, no sentido da construção de uma sociedade mais justa e diversa. Por aqui, continuamos firmes, pois sabemos que juntas, somos mais fortes.

Artigo escrito por Maria Rosas, deputada federal pelo Republicanos São Paulo

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