Artigo escrito por Carlos Macedo, deputado estadual pelo PRB Rio de Janeiro
Publicado em 23/10/2018 - 00:00 Atualizado em 5/6/2020 - 11:56
Não é necessário ser um historiador para ao menos supor que o voto tomou o lugar da brutalidade e da violência. Houve um tempo em que o poder se estabelecia pela violência de grupos belicosos e bárbaros, ou seja, a prevalecia a chamada “lei da selva” ou “lei do mais forte”. Quem tivesse o maior poder de intimidação pela violência e brutalidade se tornava o manda-chuva-“rei”.
Com o advento da excelente ideia do sufrágio universal, isto é, por meio das eleições, as armas e a violência que impunham à intimidação foram substituídas pelo direito da escolha secreta (o voto). Minha gente, nem sempre as coisas foram assim. Houve tempos tenebrosos e sanguinolentos. Viva a democracia! Viva o voto pessoal, secreto e intransferível!
Dia 28 de outubro, nós brasileiros seremos convocados a decidir, pelo voto pessoal, sobre quem será o próximo presidente da República e, em alguns estados, os governadores. Se desejarmos, dentro do período permitido, até podemos tentar convencer outras pessoas de votarem em quem gostamos ou confiamos. Vale até o bom debate, caso haja a discordância do outro, isto é bastante saudável e democrático. Só não valem violências e ofensas.
O diálogo e o debate são tão importantes que podemos acabar entendendo o que não estávamos conseguindo ver e fazendo haver, inclusive, a possibilidade até mesmo de mudarmos de opinião quanto a quem pretendíamos dar nosso voto de confiança. Só não vale intimidação, agredir e ser violento. Esse tempo não é o agora, agora é democracia, respeito ao posicionamento do outro. Mesmo que sejamos contrários a opiniões de terceiros, porém, o ponto de vista e a liberdade de consciência devem ser espaços invioláveis.
Como votarei? Em particular, eu já analisei os dois candidatos à presidência da República, bem como, no caso do Rio de Janeiro, os dois candidatos a governador. Minha metodologia tem sido a seguinte: apesar de discordar de alguns pontos de vista de todos, tenho procurado verificar qual deles possui mais pontos convergentes ao que considero que sejam os mesmos que o meu.
Em minha reflexão pessoal, a política deve focar prioritariamente a instituição família. Pois, a sociedade começa nela: a família. Este é um tema sagrado para mim. E assim já fiz minhas escolhas para o próximo dia 28 de outubro. Atenção! Volto a afirmar: discordo em vários aspectos de todos os candidatos, minha escolha se baseia nos pontos que mais se aproximam de meus valores e costumes. Eleição é coisa séria! Diga não à violência!
A democracia tem como sua principal ferramenta de civilidade o voto! Faça sua escolha usando critérios de avaliações! Use sua inteligência, individualidade de escolha e direito do voto secreto. Lembre-se da família! Ah! Apesar de o voto ser secreto, você também possui, se quiser, o direito de manifestar seu voto abertamente. Viva a democracia!
*Carlos Macedo é deputado estadual pelo PRB Rio de Janeiro