“A mobilidade urbana é um dos grandes desafios da atualidade”, avalia Baltazar

Candidato a deputado federal pelo PRB Rio de Janeiro.

Publicado em 6/8/2014 - 00:00 Atualizado em 17/6/2020 - 14:53

O candidato a deputado federal pelo PRB do Rio de Janeiro, Baltazar, tem um compromisso com a Região Sul Fluminense ao assumir uma cadeira em Brasília. “Aceitei mais este desafio consciente de que tenho experiência suficiente para contribuir com nossa região”, justifica Baltazar durante entrevista para o jornal “A Voz da Cidade”.

Baltazar é um político experiente. Foi vereador, prefeito e deputado federal por dois mandatos. Quando prefeito de Volta Redonda, entre suas realizações, o republicano foi responsável pelo Orçamento Participativo do município, pela informatização das escolas e pela criação do primeiro CTI no Hospital São João Batista. Na Câmara dos Deputados, foi relator da CPI do Narcotráfico e vice-presidente da CPMI do Mensalão.

“A mobilidade urbana é um dos grandes desafios da atualidade”, avalia o candidato ao dizer que essa será uma das vertentes de sua atuação parlamentar, por considerar ser esse um dos caminhos para o desenvolvimento econômico da Região. “Queremos que nossa região cresça, mas cresça com qualidade de vida”, pontua Baltazar – legenda 1040.

Leia abaixo a entrevista completa.

 

ENTREVISTA 

1 – Por que o desejo de disputar eleição?

Aceitei mais este desafio consciente de que tenho experiência suficiente para contribuir com nossa região. Viajei por quase todos os estados brasileiros e também por vários países, sempre em missão de trabalho, onde conheci muitas realizações bem sucedidas em administração pública. Hoje sei que tenho mais capacidade para criar projetos que atendam as necessidades da nossa região.

2. Como avalia suas chances de se eleger?

Do ponto de vista da rua, onde tenho caminhado conversando com pessoas e lideranças, percebo uma grande chance, porém sei que o resultado depende de muito trabalho e disposição. Experiência, coragem e fé eu tenho. E também tenho muita disposição para ir onde as pessoas estão, conversar com elas e ouvir suas necessidades.

3. Considera importante a região ter um representante na Câmara dos Deputados?

Muito importante, pois são os nossos representantes que buscam recursos para nossa cidade e região. A maioria de programas e projetos que temos por aqui vem de verbas federais. Inclusive sou a favor do voto distrital, em que o político tem que ter compromisso com a região que o elegeu. Hoje muitos candidatos só aparecem na campanha em busca de votos, depois de eleitos nem se lembram das pessoas que os elegeram.

4. Quais as vantagens dessa representatividade?

Um deputado federal é a força política da região em Brasília. É por meio dessa força que os projetos federais acontecem na região.

5. Como você avalia a situação da Região Sul Fluminense?

Uma região extremamente promissora, organizada e desenvolvida, porém com alguns sinais negativos semelhantes aos de áreas metropolitanas. Se não cuidarmos da nossa região agora, ela poderá sofrer com transtornos no transporte, no atendimento à saúde, na degradação da infraestrutura, falta de água e aumento da violência.

6. Que projetos estariam dentro de sua visão estratégica para a região?

Um dos problemas que vamos enfrentar no futuro será a mobilidade urbana, por isso uma de minhas prioridades é lutar para a implantação de um grande projeto regional que una forças e estudos para que o trânsito de nossa região não se transforme num caos. Ao contrário, sirva de modelo para o país. Quando prefeito de Volta Redonda, já me preocupava com esse problema e, em 1995 busquei uma alternativa para desafogar o trânsito iniciando as obras da Rodovia do Contorno. Logo depois, como deputado, enviei emendas para finalizar a obra, mas infelizmente até hoje não houve a conclusão. Pelo mesmo motivo, em Barra Mansa também enviei emenda para a elaboração do projeto de retirada do pátio de manobras do Centro da cidade, obra que está em andamento. A mobilidade urbana é um dos grandes desafios da atualidade. Pretendo também criar um projeto de desenvolvimento integrado na região, onde as capacidades produtivas das cidades se complementem e se transformem num grande bloco econômico, sendo referência em nosso país. Evidentemente, que todo esse crescimento tem que acontecer com investimentos paralelos nas áreas de saúde, educação e segurança. Queremos que nossa região cresça, mas cresça com qualidade de vida.

7. Em sua opinião, quais áreas precisam de mais atenção no Sul Fluminense?

Na área da Saúde precisamos de Centros de Referência para algumas especialidades e aumento de vagas em unidades de tratamento intensivo. Na Educação, temos que buscar uma maior valorização dos profissionais e a implantação de uma universidade pública que atenda as demandas de profissionais de medicina e enfermagem e que seja acoplada ao Hospital Regional. Precisamos de um Centro de Formação e Pesquisa de Alta Tecnologia para formar mão de obra capacitada e tenha capacidade para atrair investimentos e indústrias de grande valor agregado. Essas são as áreas que precisam de muita atenção: saúde, educação, emprego; e como falei anteriormente, a mobilidade urbana.

8. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

Num estado democrático de direito, a investigação é algo natural, ninguém está acima da lei. O fato de uma pessoa ser investigada não significa que seja culpada. Concordo plenamente que pessoas condenadas e que tiveram comprovadas suas participações em atos ilícitos, não possam representar o eleitor. Mas é preciso lembrar que toda pessoa pode ser investigada. Eu mesmo tive meu nome envolvido num processo e fui investigado no escândalo das ambulâncias. Na época, fui perseguido, caluniado, sofri várias ameaças e injustiças, mas não desisti de provar minha inocência. Quem não deve, não teme. Com minha consciência limpa, tive paciência e fé para esperar a conclusão do processo, até que a Comissão de Sindicância da Controladoria Geral da União expediu documentos que afirmam não ter encontrado nenhuma comprovação de meu envolvimento no fato. Como também recebi o Nada Consta da Justiça Federal do Mato Grosso, estado onde foram feitas as investigações criminais desse processo.

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Baltazar recebe carinho de eleitores durante caminhada

 

9. Já ocupou algum cargo público eletivo? Se sim, quais foram os principais projetos ou ações desenvolvidos durante sua gestão?

Sim. Fui vereador e logo depois prefeito de Volta Redonda. Em seguida, fui eleito deputado federal por duas vezes consecutivas. Em 2012 fui convidado a retornar à política, sendo o vereador mais votado da Cidade do Aço. Entre minhas realizações públicas, como prefeito fiz o Orçamento Participativo de Volta Redonda, saneamento básico em mais de 250 km nas áreas carentes, implantei informática nas escolas, fiz o primeiro CTI no Hospital São João Batista, criei o projeto Médico de Família e vários outros, também iniciei e deixei quase concluídas as obras da Rodovia do Contorno. Na Câmara dos Deputados, fui relator da CPI do Narcotráfico, vice-presidente da CPMI do Mensalão, titular da CPI do Tráfico de Armas, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e coordenador do Grupo de Trabalho de Segurança Nuclear. Encaminhei mais de R$ 41 milhões em emendas para região, inclusive para o projeto do Aeroporto Regional, entre outras.

10. Embora seja da alçada estadual, o que acha da atuação do Detran no nosso estado, com a apreensão e reboque dos veículos com documentação em atraso, além de implicar ao contribuinte o pagamento destas despesas, outras como a diária do depósito e multa pelo atraso no pagamento? Se eleito, como pretende atuar nesta situação?

Esta situação é de competência na esfera estadual não é da competência de um Deputado Federal, o que eu posso fazer, junto com a população, é reivindicar que haja bom senso na aplicação da lei. Por exemplo, uma campanha de esclarecimento permanente da importância que tem a vistoria, que no meu entendimento, deveria ser de 2 em 2 anos, para que a frota esteja em condições de transitar sem risco de acidentes em virtude de falhas provocadas pelo precário estado conservação e manutenção de alguns veículos que trafegam pelas vias públicas.

11. Com relação ao atendimento prestado pelo Ministério da Previdência, o INSS não acolhe as mães que dedicam-se exclusivamente a cuidar de seus filhos em situação de doença. Em alguns casos o tratamento é fora do domicílio e impossibilita que essa mãe exerça atividade profissional. Como analisa o fato de, em alguns casos, o INSS não conceder o benefício para as mães que se encontram nesta situação e o que um deputado federal pode fazer para ajudar?

Há uma lacuna na Lei. De fato, esse deve ser um direito garantido, na medida em que o acompanhamento da mãe é fundamental para a qualidade do tratamento e para seu conforto emocional. Como deputado federal, posso propor Projeto de Lei que garanta esse direito, que deverá ser analisado e votado pelo Congresso Nacional.

12- Espaço para recado ao eleitor.

Estamos em um momento político que pede mudança, porém sabemos que, mais do que mudar pessoas é necessária uma mudança de postura. Valorize seu voto, escolhendo candidatos que sejam comprometidos com a verdade e com a vida, que tenham experiência política e capacidade de apresentar projetos concretos para melhorar a qualidade de vida da população.

 

PERFIL

1. Nome completo: Paulo César Baltazar da Nóbrega

2. Apelido: Baltazar

3. Naturalidade: Vassouras

4. Idade: 64 anos

5. Hobby: Plantas

6. Religião: Evangélico

7. Estado civil: Casado

8. Quantos filhos e netos: 2 filhos e 2 netas

9. Ocupação declarada: Médico

10. Quando entrou na vida política e como aconteceu: Trabalhava como médico voluntário na periferia de Volta Redonda, além das consultas gratuitas também levava remédios de graça às pessoas que eram muito carentes, mas percebi que só isso não bastava para melhorar a vida das pessoas, que eram muito marginalizadas e mal atendidas pelo Poder Público. Entendi que a falta de ação gerava omissão e que era preciso fazer mais. Decidi então entrar para a política com a finalidade de fazer algo que pudesse realmente mudar aquela situação. Fui eleito vereador em 1988, o mais votado para a Câmara Municipal, dando início à minha trajetória política.

11. Definição de sua trajetória política: Muitas lutas, muitas perseguições e muitas vitórias.

12. Em quais partidos já foi filiado: PSB, PRTB, PRB.

13. Slogan: Experiência, Coragem e Fé.

 

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