Aprovada proposta que reconhece cristianismo como manifestação cultural

Proposta é de autoria dos republicanos Vinicius Carvalho e Maria Rosas e teve relatoria de Julio Cesar Ribeiro

Publicado em 7/11/2022 - 20:32

Brasília (DF) – Os deputados Vinicius Carvalho (Republicanos – SP) e Maria Rosas (Republicanos – SP) são autores da proposta que reconhece o Cristianismo como manifestação cultural. “Diante de sua importância histórica e do atual quadro religioso do país, nada mais justo que esse Parlamento reconheça o Cristianismo como manifestação cultural nacional”, argumenta o líder Vinicius Carvalho.

Com relatoria do também republicano Julio Cesar Ribeiro (Republicanos – DF), o PL 4168/2021 foi aprovado, nesta segunda-feira (7), pelo plenário da Câmara dos Deputados e segue para análise do Senado Federal.

Vinicius Carvalho observa a diversidade religiosa do país. “Em função da miscigenação cultural, fruto dos vários fluxos migratórios ocorridos na história, encontramos em nosso país diversas religiões de diferentes matrizes como a cristã, a islâmica, a afrobrasileira, a judaica, entre outras”, afirma.

O líder ressalta o valor do cristianismo na criação da sociedade brasileira. “Sob a ótica da história, não se pode deixar de reconhecer o papel que teve o cristianismo desde os primórdios de nossa colonização. Nascemos sob a égide da civilização cristã ocidental, representada, de início, pela influência portuguesa”, lembra.

O relator, deputado Julio Cesar Ribeiro, também argumentou o valor da religião ao declarar seu relatório favorável à proposta. “A história do país evidencia a relevância da atuação dos missionários religiosos e da própria instituição eclesiástica católica na vida das comunidades. Essa realidade marca, profundamente, a população brasileira, não só na dimensão da religiosidade, como também dos valores sociais”, diz.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, cerca de 86,6% da população brasileira se declara seguidora do Cristianismo. Desse montante, 64,6% pertencem à Igreja Católica e 22,2% se dizem evangélicos.

Texto: Fernanda Cunha, com edição de Mônica Donato / Ascom – Liderança do Republicanos na Câmara
Foto: Douglas Gomes

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